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Doença emergente" é o surgimento ou a identificação de um novo problema de saúde ou um novo agente infeccioso como, por exemplo, a febre hemorrágica pelo vírus Ebola, a AIDS, a hepatite C, a encefalite espongiforme (doença da vaca louca) ou microorganismos que só atingiam animais e que agora afetam também seres humanos como o vírus da Febre do Nilo Ocidental, o hantavírus e o vírus da influenza aviária (A/H5N1). No caso da Influenza H5N1, desde os primeiros registros de infecção humana por este vírus de aves, em 1997, a comunidade internacional está em alerta para o risco potencial de uma nova Pandemia de Gripe em populações humanas (BRASIL, 2006 e 2008).
A elevada letalidade da infecção justifica o monitoramento da circulação do vírus e de seu impacto em humanos, embora a maior parte dos casos relatados tenha decorrido de estreito contato entre aves e pessoas, e não haja ainda condições moleculares para a transmissão eficiente deste vírus de pessoa a pessoa.
Já as "doenças reemergentes" indicam mudança no comportamento epidemiológico de doenças já conhecidas, que haviam sido controladas, mas que voltaram a representar ameaça à saúde humana. Inclui-se aí a introdução de agentes já conhecidos em novas populações de hospedeiros suscetíveis. Na história recente do Brasil, por exemplo, registra-se o retorno da dengue e do cólera e a expansão da leishmaniose visceral (BOULOS, 2001; BRASIL, 2008).Segundo WALDMANN (1998) e LUNA (2002), as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, de uma maneira geral, estão associadas aos seguintes fatores:- modelos de desenvolvimento econômico determinando alterações ambientais, migrações, processos de urbanização sem adequada infraestrutura urbana, grande obras como hidrelétricas e rodovias;- fatores ambientais como desmatamento, mudanças climáticas (aquecimento global), secas e inundações;- aumento do intercâmbio internacional, que assume o papel de "vetor cultural" na disseminação das doenças infecciosas;- incorporação de novas tecnologias médicas, com uso disseminado de procedimentos invasivos;- ampliação do consumo de alimentos industrializados, especialmente os de origem animal;- desestruturação/inadequação dos serviços de saúde e/ou desatualização das estratégias de controle de doenças;- aprimoramento das técnicas de diagnóstico, possibilitando diagnósticos etiológicos mais precisos;- processo de evolução de microrganismos: mutações virais, emergência de bactérias resistentes.
A elevada letalidade da infecção justifica o monitoramento da circulação do vírus e de seu impacto em humanos, embora a maior parte dos casos relatados tenha decorrido de estreito contato entre aves e pessoas, e não haja ainda condições moleculares para a transmissão eficiente deste vírus de pessoa a pessoa.
Já as "doenças reemergentes" indicam mudança no comportamento epidemiológico de doenças já conhecidas, que haviam sido controladas, mas que voltaram a representar ameaça à saúde humana. Inclui-se aí a introdução de agentes já conhecidos em novas populações de hospedeiros suscetíveis. Na história recente do Brasil, por exemplo, registra-se o retorno da dengue e do cólera e a expansão da leishmaniose visceral (BOULOS, 2001; BRASIL, 2008).Segundo WALDMANN (1998) e LUNA (2002), as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, de uma maneira geral, estão associadas aos seguintes fatores:- modelos de desenvolvimento econômico determinando alterações ambientais, migrações, processos de urbanização sem adequada infraestrutura urbana, grande obras como hidrelétricas e rodovias;- fatores ambientais como desmatamento, mudanças climáticas (aquecimento global), secas e inundações;- aumento do intercâmbio internacional, que assume o papel de "vetor cultural" na disseminação das doenças infecciosas;- incorporação de novas tecnologias médicas, com uso disseminado de procedimentos invasivos;- ampliação do consumo de alimentos industrializados, especialmente os de origem animal;- desestruturação/inadequação dos serviços de saúde e/ou desatualização das estratégias de controle de doenças;- aprimoramento das técnicas de diagnóstico, possibilitando diagnósticos etiológicos mais precisos;- processo de evolução de microrganismos: mutações virais, emergência de bactérias resistentes.
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