• Matéria: Sociologia
  • Autor: jpcavelino
  • Perguntado 8 anos atrás

monte um quadro comparativo sobre a formação do povo brasileiro na visão dos sociólogos,. Oliveira Vianna, Gilberto Freyre, Caio Prado júnior e Sérgio Buarque de Holanda

Respostas

respondido por: Bebeth1
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Segundo Oliveira Viana adepto ao determinismo biológico e da eugenia, aplicou tais teorias no estudo das características sociais e psicológicas da população brasileira. Ele considerava que a formação étnica do Brasil havia três elementos -chaves o índio, o negro e o branco. Ele estimulou o Brasil a adotar uma política de estado voltada ao branqueamento da população, que seria fundamental para o desenvolvimento cultural, social e econômico para o país.

jpcavelino: E os outros 3?
respondido por: gislanecristal
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Resposta:

Explicação:

SOCIOLOGIA BRASILEIRA: A GERAÇÃO DE 1930

Gilberto Freyre (1900-1987), Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) e Caio Prado Júnior (1907-1990) são autores representativos de um momento em que a Sociologia alcança no Brasil status de ciência e se consolida academicamente. Tomando como base, respectivamente, as noções de miscigenação, cordialidade e economia mercantil, esses autores procuraram entender como o Brasil se formou e quais eram suas características mais significativas. Integravam uma geração que deixou uma forte herança, tanto do ponto de vista sociológico, quanto do ponto de vista social, haja vista a repercussão de muitas de suas ideias, tais como a da democracia racial, a da cordialidade e, por fim, a da ênfase na importância do contexto de expansão do mercado europeu na formação do Brasil.

GILBERTO FREYRE E A DEMOCRACIA RACIAL

Gilberto Freyre argumentou que vários fatores, incluindo as relações estreitas entre senhores e escravos antes da emancipação legal dada pela Lei Áurea em 1888, e o caráter supostamente benigno do imperialismo Português impediu o surgimento de categorias raciais rígidas. Freyre também argumentou que a miscigenação continuada entre as três raças (ameríndios, os descendentes de escravos africanos e brancos) levaria a uma "meta-raça". A teoria se tornou uma fonte de orgulho nacional para o Brasil, que se contrastou favoravelmente com outros países, como os Estados Unidos, que enfrentava divisões raciais que levaram a significantes atos de violência. Com o tempo, a democracia racial se tornaria amplamente aceita entre os brasileiros de todas as faixas e entre muitos acadêmicos estrangeiros. Por outro lado, segundo Kabengele Munaga, congolês naturalizado no Brasil e professor emérito de Antropologia da USP, “a democracia só será uma realidade quando houver, de fato, igualdade racial no Brasil e o negro não sofrer nenhuma espécie de discriminação, de preconceito, de estigmatização e segregação, seja em termos de classe, seja em termos de raça. Por isso, a luta de classes, para o negro, deve caminhar juntamente com a luta racial propriamente dita”. Desse modo, o racismo estrutural brasileiro é um impedimento para que haja ascensão social dos negros, e, enquanto houver distinção de classes sociais marcada também pela cor da pele, é impossível falar-se em uma democracia racial.

QUESTÃO 1: A partir da leitura do texto e das discussões em aula, elabore um texto dissertativo-argumentativo de caráter crítico sobre a categoria de democracia racial e sua relação com o processo de miscigenação do povo brasileiro. (mínimo 10 linhas

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