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Entre 1889 e 1894 as classes médias urbanas - na forma de uma semiditadura militar (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto) - se tornaram classe reinante [1]. O primeiro ministério refletiu as condições particulares em que se deu a proclamação da República. Vários ministros representavam as classes médias e o republicanismo radical: como Ruy Barbosa e Benjamin Constant. Apenas dois eram representantes da oligarquia agro-exportadora paulista: Campos Salles e Prudente de Moraes.
Ou seja, nos primeiros anos da República, os grandes fazendeiros paulistas e os setores ligados à produção e comercialização do café participavam do Bloco no Poder, mas não como forças hegemônicas. Do novo bloco participavam também a jovem burguesia industrial e os setores agrários vinculados às províncias e que no passado deram sustentação ao império. Estava excluído do Bloco no Poder o conjunto das classes exploradas fundamentais: operários e camponeses.
Este foi um período de grandes lutas pela manutenção da República e pela conquista da hegemonia política na direção do Estado brasileiro. O Marechal Deodoro se elegeu, contra Prudente de Moraes, graças à pressão das forças armadas. Em pouco tempo destituiu o primeiro ministério, fechou o Congresso e acabou tendo que renunciar. O seu sucessor, o Marechal Floriano Peixoto, enfrentou a Revolução Federalista no sul, uma revolta da armada e travou uma acirrada luta política contra a oligarquia paulista, ligada à cafeicultura.
Os dois primeiros presidentes militares adotaram políticas econômicas que favoreceram a industrialização. Ruy Babosa, o primeiro-ministro da Fazenda da República, estabeleceu uma política emissionista visando fortalecer o mercado interno e a nascente indústria. No entanto, a principal beneficiada foi a burguesia bancária brasileira que tinha uma grande influência política. Alguns autores chegam mesmo a afirmar que foi ela que, de fato, deteve a hegemonia nestes primeiros anos republicanos.
A política econômica de Ruy Barbosa deu alguns resultados positivos, mas acabou gerando uma vertiginosa espiral inflacionária e uma crise financeira, das quais se utilizaram amplamente as forças agraristas. Durante toda a Primeira República, o protecionismo e o industrialismo foram associados com carestia de vida. Esta "ideologia" conservadora serviu para soldar uma aliança entre as oligarquias agrárias e setores populares, especialmente de classe média, contra os projetos de industrialização do Brasil.
Ou seja, nos primeiros anos da República, os grandes fazendeiros paulistas e os setores ligados à produção e comercialização do café participavam do Bloco no Poder, mas não como forças hegemônicas. Do novo bloco participavam também a jovem burguesia industrial e os setores agrários vinculados às províncias e que no passado deram sustentação ao império. Estava excluído do Bloco no Poder o conjunto das classes exploradas fundamentais: operários e camponeses.
Este foi um período de grandes lutas pela manutenção da República e pela conquista da hegemonia política na direção do Estado brasileiro. O Marechal Deodoro se elegeu, contra Prudente de Moraes, graças à pressão das forças armadas. Em pouco tempo destituiu o primeiro ministério, fechou o Congresso e acabou tendo que renunciar. O seu sucessor, o Marechal Floriano Peixoto, enfrentou a Revolução Federalista no sul, uma revolta da armada e travou uma acirrada luta política contra a oligarquia paulista, ligada à cafeicultura.
Os dois primeiros presidentes militares adotaram políticas econômicas que favoreceram a industrialização. Ruy Babosa, o primeiro-ministro da Fazenda da República, estabeleceu uma política emissionista visando fortalecer o mercado interno e a nascente indústria. No entanto, a principal beneficiada foi a burguesia bancária brasileira que tinha uma grande influência política. Alguns autores chegam mesmo a afirmar que foi ela que, de fato, deteve a hegemonia nestes primeiros anos republicanos.
A política econômica de Ruy Barbosa deu alguns resultados positivos, mas acabou gerando uma vertiginosa espiral inflacionária e uma crise financeira, das quais se utilizaram amplamente as forças agraristas. Durante toda a Primeira República, o protecionismo e o industrialismo foram associados com carestia de vida. Esta "ideologia" conservadora serviu para soldar uma aliança entre as oligarquias agrárias e setores populares, especialmente de classe média, contra os projetos de industrialização do Brasil.
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O conservadorismo é a arte de expandir e fortalecer a aplicação dos princípios morais e humanitários tradicionais por meio dos recursos formidáveis criados pela economia de mercado. O liberalismo é a firme decisão de submeter tudo aos critérios do mercado, inclusive os valores morais e humanitários.
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