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O Splicing é um processo que remove os íntrons e junta os éxons depois da transcrição do RNA. O splicing só ocorre em células eucarióticas, já que o DNA das células procarióticas não possui íntrons. A estrutura fundamental para clivar essas ligações entre os nucleotídeos é o spliceossomo.
Ele consiste na retirada dos íntrons de um mRNA precursor, sendo um dos processos necessários para formar um mRNA maduro funcional.
Essa excisão dos íntrons do mRNA é um evento muito importante e requer uma extrema precisão das moléculas envolvidas no processo. A exclusão ou o acréscimo de um único nucleotídeo em um éxon pode levar a uma alteração da fase de leitura, e à produção de uma proteína completamente diferente da original ou defeituosa.
A análise das seqüências de milhares de uniões íntron-éxon de eucariotos permitiu a definição de consensos apresentados dentro dessa região de corte.
Esses dados mostraram que a grande maioria dos íntrons começa com uma seqüência "GU" e termina com "AG". A seqüência de consenso no ponto de corte 5’ dos vertebrados é "AGGUAAGU" e na extremidade 3’ dos RNAs de mamíferos, o consenso é um trecho contendo dez pirimidinas ("C" ou "U"), seguidas por uma base qualquer, uma "C" e uma seqüência final "AG" (veja abaixo).
Além disso, os íntrons possuem ainda, um importante ponto interno, uma adenina chamada de ponto de ramificação, situada entre 20 e 50 nucleotídeos antes do ponto de corte 3’ e que não é muito conservado nos mamíferos.
O restante do íntron é extremamente variável e não tem muita importância no processo de splicing, o que foi provado com a produção de íntrons quiméricos através de experimentos biomoleculares.
Deve-se notar ainda que formas de algumas doenças, como a talassemia, podem ser causadas pela mutação em regiões intrônicas (nesse caso a mutação criou um novo local de corte para o íntron, produzindo uma sinal de parada precoce da proteína).
Ele consiste na retirada dos íntrons de um mRNA precursor, sendo um dos processos necessários para formar um mRNA maduro funcional.
Essa excisão dos íntrons do mRNA é um evento muito importante e requer uma extrema precisão das moléculas envolvidas no processo. A exclusão ou o acréscimo de um único nucleotídeo em um éxon pode levar a uma alteração da fase de leitura, e à produção de uma proteína completamente diferente da original ou defeituosa.
A análise das seqüências de milhares de uniões íntron-éxon de eucariotos permitiu a definição de consensos apresentados dentro dessa região de corte.
Esses dados mostraram que a grande maioria dos íntrons começa com uma seqüência "GU" e termina com "AG". A seqüência de consenso no ponto de corte 5’ dos vertebrados é "AGGUAAGU" e na extremidade 3’ dos RNAs de mamíferos, o consenso é um trecho contendo dez pirimidinas ("C" ou "U"), seguidas por uma base qualquer, uma "C" e uma seqüência final "AG" (veja abaixo).
Além disso, os íntrons possuem ainda, um importante ponto interno, uma adenina chamada de ponto de ramificação, situada entre 20 e 50 nucleotídeos antes do ponto de corte 3’ e que não é muito conservado nos mamíferos.
O restante do íntron é extremamente variável e não tem muita importância no processo de splicing, o que foi provado com a produção de íntrons quiméricos através de experimentos biomoleculares.
Deve-se notar ainda que formas de algumas doenças, como a talassemia, podem ser causadas pela mutação em regiões intrônicas (nesse caso a mutação criou um novo local de corte para o íntron, produzindo uma sinal de parada precoce da proteína).
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