URGENTE, Gostaria de uma análise sobre esse soneto:
Neste horrível sepulcro da existência
O triste coração de dor se parte;
A mesquinha razão se vê sem arte,
Com que dome a frenética impaciência.
Aqui pela opressão, pela violência
Que em todos os sentidos se reparte,
Transitório poder quer imitar-te,
Eterna, vingadora omnipotência!
Aqui onde o que o peito abrange e sente,
Na mais ampla expressão acha estreiteza,
Negra ideia do abismo assombra a mente.
Difere acaso da infernal tristeza
Não ver terra, nem céu, nem mar, nem gente,
Ser vivo, e não gozar da Natureza?
Respostas
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O autor percebe o viver como um estado de sofrimento, e , não encontra justificativa na razão, a qual tenta superficialmente e sem meios, conter as demandas internas da personalidade.
Mesmo com toda opressão, procurando esmagar os anseios, como se a sociedade exercesse um poder divino e natural, não se considera plausível o não-hedonismo, tendo em vista o caráter patológico, obscurecido e não realizado da mente reprimida, face aos designíos da natureza.
Anônimo:
muito obrigado, me ajudou muito
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