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Conhecido como o "teto do mundo" por se situar a mais de quatro mil metros de altitude, no Himalaia, o Tibete é um dos países mais religiosos do mundo. A forte tradição budista é cultuada na submissão à autoridade suprema do dalai lama. O primeiro dalai assumiu em 1642 e o povo tibetano habita a capital Lhasa, fundada há 14 séculos.
Entre 1911 e 1950, o Tibete manteve o status de país independente, até que Mao Tsé-tung comandou a Revolução Chinesa e chegou ao poder no país, em 1949. No período comunista, anexou territórios ao leste do Tibete e estimulou medidas para suprimir a identidade cultural tibetana, como a destruição de monastérios e a emigração em massa de chineses da etnia han para a região – ficando com os melhores empregos -, que hoje tem maioria chinesa.
Em 1950, a China ocupou o território tibetano, mas a região nunca aceitou a dominação chinesa. Nove anos depois, monges budistas organizaram uma rebelião pela autonomia do Tibete, que foi contida pelas tropas chinesas e resultou no exílio do 14º dalai lama, Tenzin Gyatso, para Dharmsala (norte da Índia), acusado de fomentar o separatismo.
Em 1963, ganhou status de Região Autônoma, e hoje conta com um governo apoiado pela China. Em 1989, a questão da independência do Tibete ganha destaque na mídia com a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Gyatso. No mesmo ano, a causa ficou conhecida no Ocidente após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na praça da Paz Celestial. Porém, a China reprime duramente qualquer manifestação pró-Tibete
O dia 10 de março, aniversário da rebelião de 1959, é freqüentemente marcado por protestos. As manifestações de 2008 são consideradas as mais violentas dos últimos 20 anos e começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos, depois de realizar uma passeata nos arredores de Lhasa.
Centenas foram às ruas e os protestos ganharam força, com a adesão dos tibetanos e da opinião pública internacional – alguns sugerindo até o boicote das Olimpíadas de Pequim, como o ator Richard Gere.
No dia 18 de março, Dalai Lama ameaçou renunciar a liderança política do Tibete, caso a violência ficasse fora de controle.
Entre 1911 e 1950, o Tibete manteve o status de país independente, até que Mao Tsé-tung comandou a Revolução Chinesa e chegou ao poder no país, em 1949. No período comunista, anexou territórios ao leste do Tibete e estimulou medidas para suprimir a identidade cultural tibetana, como a destruição de monastérios e a emigração em massa de chineses da etnia han para a região – ficando com os melhores empregos -, que hoje tem maioria chinesa.
Em 1950, a China ocupou o território tibetano, mas a região nunca aceitou a dominação chinesa. Nove anos depois, monges budistas organizaram uma rebelião pela autonomia do Tibete, que foi contida pelas tropas chinesas e resultou no exílio do 14º dalai lama, Tenzin Gyatso, para Dharmsala (norte da Índia), acusado de fomentar o separatismo.
Em 1963, ganhou status de Região Autônoma, e hoje conta com um governo apoiado pela China. Em 1989, a questão da independência do Tibete ganha destaque na mídia com a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Gyatso. No mesmo ano, a causa ficou conhecida no Ocidente após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na praça da Paz Celestial. Porém, a China reprime duramente qualquer manifestação pró-Tibete
O dia 10 de março, aniversário da rebelião de 1959, é freqüentemente marcado por protestos. As manifestações de 2008 são consideradas as mais violentas dos últimos 20 anos e começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos, depois de realizar uma passeata nos arredores de Lhasa.
Centenas foram às ruas e os protestos ganharam força, com a adesão dos tibetanos e da opinião pública internacional – alguns sugerindo até o boicote das Olimpíadas de Pequim, como o ator Richard Gere.
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