• Matéria: História
  • Autor: biancaalmeida88
  • Perguntado 9 anos atrás

Qual a importância dos negros e indigenas na colonização dos EUA ?

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respondido por: Anônimo
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O período colonial da história americana foi marcado pelo pluralismo religioso, uma vez que os indígenas americanos, os escravos africanos e os colonizadores europeus praticavam suas diferentes formas de religião. Neste artigo, a autora investiga as raízes e o estabelecimento da tolerância religiosa na época colonial.Catherine L. Albanese é autora de A Republic of Mind and Spirit: A Cultural History of American Metaphysical Religion [Uma República da Mente e do Espírito: História Cultural da Religião Metafísica Americana]. Ela é também professora da cátedra J.F. Rowny de Religiões Comparadas e chefe do Departamento de Estudos Religiosos da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.Três mitos prevalecem na percepção comum da história religiosa americana:• Primeiro mito: a história religiosa está relacionada exclusivamente com os europeus.• Segundo mito: o cristianismo protestante dos imigrantes e colonizadores europeus era monolítico nas primeiras décadas da nação.• Terceiro mito: o pluralismo religioso é um desdobramento recente do século 20.Há vários problemas com relação a essa visão da história religiosa americana. Em primeiro lugar, ela ignora o lugar dos povos indígenas — os índios americanos predecessores dos europeus nestas terras há séculos. Em segundo lugar, ignora também o lugar dos africanos que constituíam uma grande minoria da população colonial. Em terceiro lugar, com relação à história européia, é importante observar que, embora a população americana da época colonial fosse em sua grande maioria protestante, havia católicos romanos e judeus entre os colonizadores. Por fim, no início da colonização dos Estados Unidos, o pluralismo era disseminado mesmo entre os protestantes, tendo sido uma característica importante do cenário religioso americano. O desenvolvimento do sectarismo na Grã-Bretanha no período imediatamente anterior à colonização, bem como a imigração sectária, especialmente da Alemanha, garantiram uma perspectiva pluralista. Enquanto isso, colonizadores oriundos de outros países, principalmente da Europa Setentrional, com suas preferências religiosas particulares, também estiveram presentes no início da colonização americana.Mesmo com essa breve descrição da real diversidade religiosa no início da colonização do país, podemos muito bem colocar questões sobre como o mito da identidade protestante monolítica teve início em primeiro lugar. Os primeiros historiadores da experiência religiosa americana eram eles mesmos representantes das principais denominações protestantes. Eles exerceram a atividade de historiadores não como profissionais, mas a partir de sua posição como religiosos. Assim, somente de maneira gradual o estudo da história religiosa americana tornou-se profissionalizado — sendo os protestantes claramente majoritários na nação até muito recentemente —, e não é de surpreender que a real diversidade no início da nação fosse ignorada.Tradições de povos indígenas e afro-americanos 
Este quadro retrata o quaker William Penn, fundador da Pensilvânia, estabelecendo relações com tribos indígenas (Francis G. Mayer/Corbis)
Os povos indígenas desenvolveram suas culturas americanas distintas, em nações separadas, durante séculos. Cada nação indígena tinha seu próprio sistema de crenças, códigos de conduta e práticas cerimoniais que eram, e permanecem até hoje, distintos entre si. (Este material e muito do que segue foi resumido do livro de Catherine L. Albanese, America: Religions and Religion [Estados Unidos: Religiões e Religião], 4ª edição, Belmont, Califórnia, Wadsworth Publishing, 2007.) Com cerca de 550 sociedades e línguas distintas nos Estados Unidos do século 17, a cultura indígena americana foi marcada por uma diversidade muito maior do que a maioria de pode cogitar. Mas se examinarmos o que há de comum entre os grupos, os indígenas americanos caracterizavam-se por um forte sentido de continuidade com o mundo sagrado, expresso em crenças, cerimônias e modos de vida que revelavam sua afinidade com a natureza. Consideravam o mundo material a seu redor sagrado e não o separavam de um domínio sobrenatural, a exemplo do que faziam os europeus. Eles também enxergavam uma realidade sagrada em estados oníricos interiores e encaravam suas vidas interiores e a realidade externa como totalmente fluidas e abertas a transformações. Os animais sagrados podiam se transformar em pessoas e vice-versa. Nesse contexto, a ética indígena poderia ser descrita como estando em completa harmonia com o mundo natural. Além disso, os indígenas estavam confortáveis em situações que mais tarde viriam a ser denominadas de pluralidade religiosa. Entre os indígenas americanos, as diferenças religiosas eram observadas, honradas e aceitas. Tribos diferentes prestavam culto a espíritos distintos, realizavam cerimônias distintas e observavam práticas particulares.

Anônimo: nao precisa agradecer biancaaalmeida88
respondido por: cleidesvirgens
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Semelhante com a história brasileira os Estados Unidos da América também possuem um passado colonial.A história da colonização americana inicia-se no fim do século XVI,quando os ingleses invadiram e colonizaram o território que hoje é conhecido como os E.U.A ,e foi a partir deste ocorrido que a nação americana passou a ser colônia da Inglaterra.Os colonos ingleses por se denominarem donos das terras achavam-se no direito de matar e expulsar os índios que lá  residiam, os negros foram severamente excluídos e muito mais rejeitados.A colonização do E.U.A causou uma vasta destruição e  neste processo de colonização os negros e os índios não tiveram importância nenhuma,pois foram excluídos,mortos,massacrados ,expulsos e escravizados.

biancaalmeida88: OBG cleide adorei
cleidesvirgens: De nada,esta resposta foi fruto de muita pesquisa e resumi para ficar de fácil compreensão,espero ter ajudado...bjssss!!!
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