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A ORATÓRIA – A HISTÓRIA
A ORATÓRIA NA GRÉCIA.
Em virtude da organização democrática de algumas cidades gregas a arte de falar em público era de grande importância. A eloquência constituiu um gênero literário muito cultivado e era estudada e praticada como um meio para se alcançar fama e prestígio social ou político. Os dois mais famosos oradores gregos foram Péricles e Demóstenes. Péricles foi o que hoje chamaríamos um perfeito parlamentar. Não conhecemos diretamente os seus famosos discursos, mas através do historiador Tucídides, chegaram-nos vários trechos de sua eloquência, entre os quais destacamos este elogio à democracia: “A constituição que nos rege nada tem a invejar à de outros povos; não imita nenhuma, ao contrário, serve-lhes de modelo. Seu nome é democracia, porque não funciona no interesse de uma minoria, e sim em benefício da maioria. Tem por principio fundamental a igualdade. Na vida privada a lei não faz nenhuma diferença entre os cidadãos. Na vida pública, a consideração não se ganha pelo nascimento ou pela fortuna, e sim, unicamente, pelo mérito; e não são as distinções sociais, mas sobretudo a competência e o talento que abrem o caminho da fama. Em Atenas todos entendem a política e com ela se preocupam e quem se mantém afastado dos assuntos públicos é considerado como um ser inútil. Reunidos na Assembleia, os cidadãos sabem julgar sabiamente, porque não acham que a palavra prejudique a ação e desejam, pelo contrário, que a discussão faça nascer a luz.”
Demóstenes, gago na adolescência, por sua tremenda força de vontade (Conta-se que Demóstenes para corrigir seu defeito enchia a boca com seixos e declamava diante do mar.) tornou-se um dos mais famosos oradores gregos. Ficaram célebres os seus discursos contra Filipe da Macedônia, denominados Filípicas.
A HISTÓRIA E OS HISTORIADORES GREGOS.
O primeiro grande historiador grego foi Heródoto, nascido em Halicarnasso, na Cária. Viveu em Atenas, porém viajou por quase todo o mundo conhecido de então para estudar os outros povos. É considerado como “Pai da História” e, se bem que atribua frequentemente a causas sobrenaturais certos acontecimentos de natureza tipicamente humana, demonstrou em suas Histórias certo cuidado na seleção dos dados e principalmente uma elegância sem par na exposição.
Outro grande historiador grego é Tucídides (460-400 a.C.) o autor da História da Guerra do Peloponeso que não é somente uma obra imparcial, mas também uma tentativa de descobrir as causas provocadoras dos acontecimentos que descreve.
Xenofonte, discípulo de Sócrates, tornou-se famoso na história grega pelos seus temas de caráter militar. Escreveu “As Helênicas”, relato da história grega até a batalha de Mantinéia e a “Anábase”, onde narrou a famosa retirada dos Dez Mil, da qual participou.
A ORATÓRIA NA GRÉCIA.
Em virtude da organização democrática de algumas cidades gregas a arte de falar em público era de grande importância. A eloquência constituiu um gênero literário muito cultivado e era estudada e praticada como um meio para se alcançar fama e prestígio social ou político. Os dois mais famosos oradores gregos foram Péricles e Demóstenes. Péricles foi o que hoje chamaríamos um perfeito parlamentar. Não conhecemos diretamente os seus famosos discursos, mas através do historiador Tucídides, chegaram-nos vários trechos de sua eloquência, entre os quais destacamos este elogio à democracia: “A constituição que nos rege nada tem a invejar à de outros povos; não imita nenhuma, ao contrário, serve-lhes de modelo. Seu nome é democracia, porque não funciona no interesse de uma minoria, e sim em benefício da maioria. Tem por principio fundamental a igualdade. Na vida privada a lei não faz nenhuma diferença entre os cidadãos. Na vida pública, a consideração não se ganha pelo nascimento ou pela fortuna, e sim, unicamente, pelo mérito; e não são as distinções sociais, mas sobretudo a competência e o talento que abrem o caminho da fama. Em Atenas todos entendem a política e com ela se preocupam e quem se mantém afastado dos assuntos públicos é considerado como um ser inútil. Reunidos na Assembleia, os cidadãos sabem julgar sabiamente, porque não acham que a palavra prejudique a ação e desejam, pelo contrário, que a discussão faça nascer a luz.”
Demóstenes, gago na adolescência, por sua tremenda força de vontade (Conta-se que Demóstenes para corrigir seu defeito enchia a boca com seixos e declamava diante do mar.) tornou-se um dos mais famosos oradores gregos. Ficaram célebres os seus discursos contra Filipe da Macedônia, denominados Filípicas.
A HISTÓRIA E OS HISTORIADORES GREGOS.
O primeiro grande historiador grego foi Heródoto, nascido em Halicarnasso, na Cária. Viveu em Atenas, porém viajou por quase todo o mundo conhecido de então para estudar os outros povos. É considerado como “Pai da História” e, se bem que atribua frequentemente a causas sobrenaturais certos acontecimentos de natureza tipicamente humana, demonstrou em suas Histórias certo cuidado na seleção dos dados e principalmente uma elegância sem par na exposição.
Outro grande historiador grego é Tucídides (460-400 a.C.) o autor da História da Guerra do Peloponeso que não é somente uma obra imparcial, mas também uma tentativa de descobrir as causas provocadoras dos acontecimentos que descreve.
Xenofonte, discípulo de Sócrates, tornou-se famoso na história grega pelos seus temas de caráter militar. Escreveu “As Helênicas”, relato da história grega até a batalha de Mantinéia e a “Anábase”, onde narrou a famosa retirada dos Dez Mil, da qual participou.
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