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clima europeu caracteriza-se por ser predominantemente temperado. É influenciado por vários fatores: latitude, relevo, maritimidade, Corrente do Golfo e ventos dominantes.
• Latitude – A Europa encontra-se quase totalmente localizada na zona temperada do Hemisfério Norte, com a maior parte de suas terras compreendida entre os paralelos de 40º e 50º de latitude norte. Uma pequena parte situa-se na Zona Polar Ártica.
• Relevo – Apesar das cadeias montanhosas, sua disposição favorece a penetração de ventos predominantes de Oeste, no centro do continente e nas planícies orientais.
• Maritimidade – O Oceano Atlântico influencia os fenômenos climáticos. A forma recortada do continente coloca qualquer área a apenas 500 km do litoral na Europa Ocidental, ou a 800 km na Europa Oriental. A Europa Ocidental possui um clima moderado marítimo, com invernos suaves e verões brandos; já a Europa Oriental possui um clima continental, com verões quentes e invernos rigorosos.
• Corrente do Golfo – É uma corrente marítima quente, que atenua o inverno no Noroeste da Europa, provocando um aumento nas médias térmicas da região.
• Ventos Dominantes – Predominam os ventos de Oeste, que levam para o interior do continente as influências do Oceano Atlântico.
Ainda em relação ao clima europeu, podemos destacar o fog (denso nevoeiro), que caracteriza as ilhas britânicas, e o smog, que é o resultado da poluição e do nevoeiro, tendo sido controlado pelas autoridades britânicas.
VEGETAÇÃO
Tundra - O termo Tundra deriva da palavra finlandesa Tunturia, que significa planície sem árvores. É o bioma mais frio da Terra. Alguns cientistas consideram existir dois tipos de tundras: Tundra Ártica e Tundra Alpina. A principal diferença entre elas é a razão pela qual são tão frias. A primeira é pela sua localização geográfica, mais concretamente pela latitude, enquanto que a segunda é devido ao fato de se encontrar tão afastada da superfície da Terra. Também a capacidade de drenagem do solo é diferente, sendo maior na Tundra Alpina. No entanto, são muito parecidas.
A Tundra Ártica (foto) surge a sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groenlândia. Situada próximo do pólo norte, no círculo polar Ártico, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano.
Apresenta invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, não excedendo a temperatura os -6ºC (temperatura média entre os -28ºC e os -34ºC). Durante as longas horas de escuridão a neve que vai caindo acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas, entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida. Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo causada pelo permafrost.
Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia é cerca de 24h e a temperatura não excede os 7º-10 ºC, a camada superficial do solo descongela, mas a água não se consegue infiltrar por as camadas inferiores se encontrarem geladas (permafrost, que começa a uma profundidade de alguns centímetros e se prolonga até 1 metro ou mais). Formam-se então charcos e pequenos pântanos. A duração do dia é muito longa e ocorre uma explosão de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e na Ásia e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves.
A vegetação predominante é composta de líquens (plantas resultantes da associação de fungos e algas, que crescem muito lentamente e extraordinariamente resistentes à falta de água, que conseguem sobreviver nos ambientes mais hostis), musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não se podem desenvolver, pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento.
Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Mas as adaptações das plantas típicas da Tundra não ficam por aqui. Crescem junto ao solo o que as protege dos ventos fortes e as folhas são pequenas, retendo, com maior facilidade, a umidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica.
• Latitude – A Europa encontra-se quase totalmente localizada na zona temperada do Hemisfério Norte, com a maior parte de suas terras compreendida entre os paralelos de 40º e 50º de latitude norte. Uma pequena parte situa-se na Zona Polar Ártica.
• Relevo – Apesar das cadeias montanhosas, sua disposição favorece a penetração de ventos predominantes de Oeste, no centro do continente e nas planícies orientais.
• Maritimidade – O Oceano Atlântico influencia os fenômenos climáticos. A forma recortada do continente coloca qualquer área a apenas 500 km do litoral na Europa Ocidental, ou a 800 km na Europa Oriental. A Europa Ocidental possui um clima moderado marítimo, com invernos suaves e verões brandos; já a Europa Oriental possui um clima continental, com verões quentes e invernos rigorosos.
• Corrente do Golfo – É uma corrente marítima quente, que atenua o inverno no Noroeste da Europa, provocando um aumento nas médias térmicas da região.
• Ventos Dominantes – Predominam os ventos de Oeste, que levam para o interior do continente as influências do Oceano Atlântico.
Ainda em relação ao clima europeu, podemos destacar o fog (denso nevoeiro), que caracteriza as ilhas britânicas, e o smog, que é o resultado da poluição e do nevoeiro, tendo sido controlado pelas autoridades britânicas.
VEGETAÇÃO
Tundra - O termo Tundra deriva da palavra finlandesa Tunturia, que significa planície sem árvores. É o bioma mais frio da Terra. Alguns cientistas consideram existir dois tipos de tundras: Tundra Ártica e Tundra Alpina. A principal diferença entre elas é a razão pela qual são tão frias. A primeira é pela sua localização geográfica, mais concretamente pela latitude, enquanto que a segunda é devido ao fato de se encontrar tão afastada da superfície da Terra. Também a capacidade de drenagem do solo é diferente, sendo maior na Tundra Alpina. No entanto, são muito parecidas.
A Tundra Ártica (foto) surge a sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groenlândia. Situada próximo do pólo norte, no círculo polar Ártico, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano.
Apresenta invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, não excedendo a temperatura os -6ºC (temperatura média entre os -28ºC e os -34ºC). Durante as longas horas de escuridão a neve que vai caindo acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas, entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida. Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo causada pelo permafrost.
Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia é cerca de 24h e a temperatura não excede os 7º-10 ºC, a camada superficial do solo descongela, mas a água não se consegue infiltrar por as camadas inferiores se encontrarem geladas (permafrost, que começa a uma profundidade de alguns centímetros e se prolonga até 1 metro ou mais). Formam-se então charcos e pequenos pântanos. A duração do dia é muito longa e ocorre uma explosão de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e na Ásia e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves.
A vegetação predominante é composta de líquens (plantas resultantes da associação de fungos e algas, que crescem muito lentamente e extraordinariamente resistentes à falta de água, que conseguem sobreviver nos ambientes mais hostis), musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não se podem desenvolver, pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento.
Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Mas as adaptações das plantas típicas da Tundra não ficam por aqui. Crescem junto ao solo o que as protege dos ventos fortes e as folhas são pequenas, retendo, com maior facilidade, a umidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica.
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