Respostas
Dito isso, para Platão o universo que percibimos os seres humanos é incompleto é enganoso, porque apenas se trata do reflexo do verdadeiro universo, o Mundo das Idéias. Nós só temos os sentidos para receber os estímulos que denotan a existência desse Mundo, mas não podemos, pela nossa imperpeição e incompletitude humana, perceber além dos retalhos desse universo, o verdadeiro, composto por Idéias perfeitas, eterna e incorruptíveis.
Aristóteles acreditava, bem ao contrário, que a nossa idéia geral sobre o universo era (e tinha de ser, por força) o resultado da atividade sensorial e da abstração inteletual depois. A ideia do universo, como a ideia do sol ou duma pedra, eram a suma idealizada de cada uma das vezes que percebemos essas realidades.
Grande matemático e físico, Aristóteles desenhou uma estrutura cosmológica para explicar a presença e o movimento do sol, da lua e das estrelas que estiveram vigentes, reforçadas por Ptoloméu, durante muitíssimos séculos. Unicamente até a chegada dos grandes astrônomos renascentistas mudou esse modelo que aceitara a mesma Igreja e os seus doutores, o que dá ideia do respeito que o aristotelismo insipirou em vários centos de gerações de estudosos.
Platão criou a teoria dos mundos ou teoria das ideias (sendo essa a concepção dualista para ele) como uma forma de representar a busca pela sabedoria, ele dizia que o mundo das ideias era algo que ficava fora de tudo aquilo que conhecemos, Mundo inteligível: Um mundo imutável e que sempre vai existir;
E que nós vivemos em um mundo “falso” um mundo que não passa de uma simples cópia do que seria o mundo das ideias, Mundo sensível: dos fenômenos e acessível aos sentidos, tudo "flui" as coisas simplesmente surgem e desaparecem.
Aristóteles discordava dele, pois dizia que ele só confundiu e não explicou bem as coisas.
Ele era defensor do empirismo, acreditava que temos que ter experiência para adquirir uma ideia. Para ele, só existia o mundo sensível, que era o mesmo que o inteligível.