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Como indicadores da existência do inconsciente, Freud cita os sonhos, os sintomas, a hipnose, as parapraxias entre outros. Dizia-nos em 1932, de forma bastante didática:
"Denominamos inconsciente um processo psíquico cuja existência
somos obrigados a supor — devido a algum motivo tal que o inferimos a
partir de seus efeitos —, mas do qual nada sabemos. Nesse caso, temos
para tal processo a mesma relação que temos com um processo psíquico de
uma outra pessoa, exceto que, de fato, se trata de um processo nosso,
mesmo. Se quisermos ser ainda mais corretos, modificaremos nossa
assertiva dizendo que denominamos inconsciente um processo se somos
obrigados a supor que ele está sendo ativado no momento, embora no
momento não saibamos nada a seu respeito. Essa restrição faz-nos
raciocinar que a maioria dos processos
conscientes são conscientes apenas num curto espaço de tempo; muito em
breve se tornam latentes, podendo, contudo, facilmente tornar-se de novo
conscientes. Também poderíamos dizer que se tornaram inconscientes, se
fosse absolutamente certo que, na condição de latência, ainda constituem
algo de psíquico. (1932, p. 90)."
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