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“DENTRO DO ÔNIBUS”. (Daniel Costa)
Dentro do ônibus
Vejo todo tipo de gente
Uns dormindo, uns acordados
Uns perdidos e alguns crentes
O cobrador ali sentado
Viaja quase dormindo
O careca na minha frente
Olha pro lado me parecendo perdido
O ônibus mal cuidado
Segue em frente pegando no tranco
A gordinha do meu lado
Ocupa mais da metade do banco
Uma senhora segue em busca
Se um assento preferencial
O jovem malandro não se move
Enquanto finge ler um jornal
A garota vai apoiando
Sua cabeça na janela suja
Vejo uma mancha ensebada no vidro
Pelo neutrox que ela usa
Um ambulante entra suando
Vendendo tudo o que tem direito
Quando não compram ele apela
E bota tudo na metade do preço
Completamente distraído
Eu me assustei quando o coletivo freou
Eu não devia mas eu ri
De uma mulher que escorregou
Um pai furioso entrou com o filho
Que gritava e chorava
Não me importei por que em dois pontos
Em meu destino eu chegava
Dentro do ônibus
Vejo todo tipo de gente
Uns dormindo, uns acordados
Uns perdidos e alguns crentes
O cobrador ali sentado
Viaja quase dormindo
O careca na minha frente
Olha pro lado me parecendo perdido
O ônibus mal cuidado
Segue em frente pegando no tranco
A gordinha do meu lado
Ocupa mais da metade do banco
Uma senhora segue em busca
Se um assento preferencial
O jovem malandro não se move
Enquanto finge ler um jornal
A garota vai apoiando
Sua cabeça na janela suja
Vejo uma mancha ensebada no vidro
Pelo neutrox que ela usa
Um ambulante entra suando
Vendendo tudo o que tem direito
Quando não compram ele apela
E bota tudo na metade do preço
Completamente distraído
Eu me assustei quando o coletivo freou
Eu não devia mas eu ri
De uma mulher que escorregou
Um pai furioso entrou com o filho
Que gritava e chorava
Não me importei por que em dois pontos
Em meu destino eu chegava
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