• Matéria: Direito
  • Autor: luishotavio3732
  • Perguntado 8 anos atrás

Como já sabemos, o voto no Império brasileiro era do tipo censitário. Com a proclamação da República o panorama político/jurídico do Brasil se modifica. (Conforme você poderá perceber nos textos expostos nos capítulos 4 e 5 do livro didático). A Constituição de 1891 consagrou então o chamado ?voto universal? que, em princípio, aumentaria a possibilidade de que os representantes do povo fossem legítimos representantes da vontade popular. No entanto, na chamada ?República Oligárquica? não foi assim que isso ocorreu. Feitas estas considerações, responda as perguntas abaixo:? alguém sabe? por favor ;)

Respostas

respondido por: juliocsfs
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Boa tarde! Faltaram as perguntas, então segue abaixo um pequeno resumo do período e das constituições:

A Constituição Imperial de 1824 estipulava o Voto Censitário para a escolha dos representantes públicos, limitando o direito ao voto para homens com mais de 25 anos, com no mínimo 100 mil réis de renda mensal.

Com a Proclamação da República, foi instituído o Voto Universal, abrindo para uma parcela maior da população o direito de escolha dos governadores e deputados (menos para mulheres, analfabetos e militares de baixa patente, que continuariam de fora). Porém, como o voto era aberto, e grande parte da população brasileira consistia em cidadãos rurais com pouca instrução política, o "Coronelismo" exerceu pressão sobre esses eleitores, forçando-os a votar em seus candidatos pré-determinados (através da violência ou da troca de favores, o chamado "voto de cabresto").

Esse mecanismo coercitivo de controle de votos no interior veio a calhar para a chamada "República das Oligarquias", onde as decisões e intenções dos presidentes civis do Brasil beneficiavam os grandes fazendeiros de Minas Gerais e São Paulo, que por sua vez contavam com os "coronéis" para manter sua classe política no poder.

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