Respostas
Em O Mulato, o espaço ou ambiente físico é São Luís do Maranhão. Ou seja, é o espaço real no qual os personagens se movem e desenvolvem a ação.
Tempo
O tempo predominante utilizado na obra é o cronológico, pois a narrativa segue a ordem de acontecimento dos fatos.
A obra “O Mulato” tem como tempo a época pré-abolição da escravatura no Brasil. Ou seja, o tempo era o ano de 1881, quando o escritor naturalista Aluísio de Azevedo publicou o livro. O espaço é diversificado: uma cidade no interior do Maranhão, São Luís (capital maranhense), Lisboa (capital de Portugal) e a cidade do Rio de Janeiro.
Resumo da obra “O Mulato”
O nome do livro faz referência a seu protagonista, Raimundo, um mulato bastardo, filho do fazendeiro José Pedro e da escrava Domingas.
Como vamos ver a seguir, a história se passa em algumas cidades (interior do Maranhão, São Luís, Lisboa e Rio de Janeiro) e o tempo dela é o século XIX, pré-abolição da escravidão (1888).
A esposa de José Pedro desconfia da relação do marido com a escrava, mandando torturá-la. O fazendeiro acha por bem tirar o filho da fazenda, no interior do Maranhão, e mandá-lo para São Luís, para casa do seu irmão Manuel.
Ao retornar à sua fazenda, José Pedro flagra a esposa com padre Diogo na cama. Ele mata a mulher, faz um pacto de silêncio com o religioso e vai morar com seu irmão Manuel.
Pouco depois, José Pedro adoece e decide retornar à sua fazenda. Então, ocorre o desfecho inesperado: o fazendeiro é assassinado. Quem manda matá-lo? Padre Diogo.
Raimundo é mandado para Lisboa e, lá, se forma advogado. De volta ao Brasil, mora no Rio de Janeiro, mas retorna à cidade de São Luís, procurando conhecer mais sobre suas origens. Na casa do tio, ele conhece sua prima Ana Rosa e os dois se apaixonam.
Manuel não autoriza o casamento, pois sonha casar a filha com Dias, seu empregado. Na hora da fuga de Raimundo e Ana Rosa, eles são surpreendidos por padre Diogo e Dias, que acaba matando Raimundo.
Com a confusão, Ana aborta o filho que estava esperando e acaba se casando com o assassino do seu amado. Ou seja, nesta obra que inaugurou o movimento naturalista no Brasil, não há o final feliz e o bem vencendo o mal, características do romantismo.
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