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O Diretório – em sua dependência em relação às forças militares – abriu espaço para que em 1799, através de um golpe apoiado por políticos burgueses e pelo exército, um de seus mais brilhantes generais subisse ao poder, Napoleão.
Não podemos esquecer que o contexto francês favoreceu a ascendência de Napoleão. Em primeiro lugar, a abolição dos privilégios de classe possibilitou que as suas conquistas militares o elevassem ao posto de general. Por outro lado, a população francesa desejava um governo que colocasse fim às agitações internas e a burguesia, ainda assombrada pelo período do terror, ansiava por um governo forte o suficiente para impedir que os jacobinos ou os monarquistas reconquistassem o poder.
Consulado (1799-1804)
A primeira etapa do governo de Napoleão é chamada de Consulado (1799-1804), período que governou com o cargo de primeiro-cônsul, mas tinha que dividir o poder ao lado de outros 3 cônsules.
Nesse período Napoleão gradativamente irá centralizar o poder. Uma nova constituição lhe conferiu amplos poderes, utilizando-os para reforçar o seu poder pessoal. Perseguiu e prendeu inimigos políticos, censurou e utilizou amplamente a imprensa a seu favor.
Ao mesmo tempo impulsionou a economia francesa, confirmando a reforma agrária feita durante a Revolução, criou o Banco da França e manteve a inflação sobre controle, incentivou a indústria e a educação.
Napoleão criou ainda o novo Código Civil, ou Código Napoleônico, que protegia o direito a propriedade e reafirmava a igualdade de todos perante a lei. O código favorecia amplamente os burgueses, defendendo a liberdade de comércio e, proibindo, inclusive, os sindicatos e as greves, e em caso de contendas trabalhistas, prevaleceria sempre à palavra do empregador.
Com o Código Napoleônico, efetivou-se a separação entre a Igreja e o Estado, sendo que muitas das atribuições da Igreja passaram a ser executada pelo governo local, como o casamento e o divórcio. A laicização do estado e a introdução da ideia de liberdade religiosa permitiram que grupos tradicionalmente perseguidos, como os judeus, pudessem se estabelecer, construir sinagogas e contribuir para o crescimento econômico da região.
A revolução introduziu outras novidades na França e nos países que foram conquistados, como um novo calendário (com uma semana de dez dias e sem do domingo cristão), a coleta de lixo e um sistema unificado de medidas, com a introdução do metro do litro e do quilograma, padronizando as medidas nos territórios dominados por Napoleão.
O cartoon abaixo faz referência ao golpe de 18 Brumário, que colocou Napoleão no poder. O caricaturista satiriza tanto o governo que estava no poder quanto a própria figura de Napoleão.
Não podemos esquecer que o contexto francês favoreceu a ascendência de Napoleão. Em primeiro lugar, a abolição dos privilégios de classe possibilitou que as suas conquistas militares o elevassem ao posto de general. Por outro lado, a população francesa desejava um governo que colocasse fim às agitações internas e a burguesia, ainda assombrada pelo período do terror, ansiava por um governo forte o suficiente para impedir que os jacobinos ou os monarquistas reconquistassem o poder.
Consulado (1799-1804)
A primeira etapa do governo de Napoleão é chamada de Consulado (1799-1804), período que governou com o cargo de primeiro-cônsul, mas tinha que dividir o poder ao lado de outros 3 cônsules.
Nesse período Napoleão gradativamente irá centralizar o poder. Uma nova constituição lhe conferiu amplos poderes, utilizando-os para reforçar o seu poder pessoal. Perseguiu e prendeu inimigos políticos, censurou e utilizou amplamente a imprensa a seu favor.
Ao mesmo tempo impulsionou a economia francesa, confirmando a reforma agrária feita durante a Revolução, criou o Banco da França e manteve a inflação sobre controle, incentivou a indústria e a educação.
Napoleão criou ainda o novo Código Civil, ou Código Napoleônico, que protegia o direito a propriedade e reafirmava a igualdade de todos perante a lei. O código favorecia amplamente os burgueses, defendendo a liberdade de comércio e, proibindo, inclusive, os sindicatos e as greves, e em caso de contendas trabalhistas, prevaleceria sempre à palavra do empregador.
Com o Código Napoleônico, efetivou-se a separação entre a Igreja e o Estado, sendo que muitas das atribuições da Igreja passaram a ser executada pelo governo local, como o casamento e o divórcio. A laicização do estado e a introdução da ideia de liberdade religiosa permitiram que grupos tradicionalmente perseguidos, como os judeus, pudessem se estabelecer, construir sinagogas e contribuir para o crescimento econômico da região.
A revolução introduziu outras novidades na França e nos países que foram conquistados, como um novo calendário (com uma semana de dez dias e sem do domingo cristão), a coleta de lixo e um sistema unificado de medidas, com a introdução do metro do litro e do quilograma, padronizando as medidas nos territórios dominados por Napoleão.
O cartoon abaixo faz referência ao golpe de 18 Brumário, que colocou Napoleão no poder. O caricaturista satiriza tanto o governo que estava no poder quanto a própria figura de Napoleão.
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