1) Qual foi o principal decreto de D.joão em Salvador ?
2) Como era a cidade do Rio de Janeiro quando o cortes chegou?
3) Quais as principais transformações feitas por D.joão no Rio de janeiro?
4) Quais as principais desicoes do cortes portuguesa ?
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1) em 18/01/1808 Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas
...quando a côrte chegou né?
Antes de 1808, . O Rio era uma cidade de casas térreas simples, de ruas estreitas, sem calçamento, ocupadas por escravos, libertos, brancos pobres, comerciantes, artesãos e uma pequena presença de senhoras brancas. Os atrativos sociais eram poucos e limitavam-se a idas à igreja, procissões e festas religiosas, e a passeios no Passeio Público e outras poucas áreas propícias a caminhadas. A Corte joanina, encontra uma cidade colonial, não exatamente pequena, mas acanhada, simples.
Até a chegada da Corte, os governadores da cidade e os vice-reis já faziam esforços para tornar o Rio de Janeiro menos insalubre e para melhorar a ordem urbana. Alguns que se destacaram foram Gomes Freire de Andrade, último governador da cidade antes da mudança da capital de Salvador para o Rio em 1763.
3) Outra questão que cresceu logo depois da migração da Corte foi a acomodação de todos, o que gerou uma crise habitacional. Desalojaram os moradores para a corte ter onde morar.
As "aposentadorias", como se chamavam esses despejos por ordem real, geraram, além do problema inicial da falta de lugar para morar, disputas e ódios entre os súditos da cidade e os que vinham de Portugal, que tomavam as melhores casas e chácaras dos nobres do lugar. Isso causou um aumento exorbitante no preço das casas e dos aluguéis, e desestimulou as novas construções. Além das dificuldades existentes decorrentes da pouca quantidade de casas para abrigar tantos novos súditos de uma vez (e que não parariam de chegar nos anos seguintes), havia também o problema da pouca qualidade e simplicidade das casas, inadequadas para abrigar altos membros da nobreza e do governo. Falta de água, saneamento e víveres foram outros impasses que aconteceram decorrentes da aluvião de novos súditos para uma cidade sem preparo para abrigá-los, o príncipe regente cria a Intendência Geral de Polícia da Corte nos moldes da que havia em Lisboa, órgão que desempenharia o papel de remodelar a cidade, realizando obras de melhoramento, além de policiar as ruas, não somente reprimindo o crime, mas disciplinando a população e imprimindo novos hábitos mais "civilizados" e de acordo com a nova intendência. Elaborava, também, editais e posturas, estabelecendo leis e regras de comportamento, promovia devassas, julgava os suspeitos de crime, e executava as punições. Trabalhavam com a Intendência os juízes do crime das freguesias mais importantes da região central da cidade.
O primeiro intendente de polícia foi Paulo Fernandes Viana, natural do Rio de Janeiro, desembargador da Relação, ouvidor da Corte e cavaleiro da Ordem de Cristo, que comandou a instituição com mão de ferro até 1821.
[...] Vian Seus projetos de obras públicas foram fundamentais para transformar a capital colonial em uma cidade habitável,Sob o comando de Paulo Fernandes Viana, o Rio "civiliza-se", ou pelo menos dá início a um longo processo de melhoramento do aspecto da cidade, mascarando muitas vezes os problemas e defeitos, e tornando-a mais parecida com as capitais dos reinos e impérios da Europa. A acanhada cidade colonial não serviria para abrigar a sede do Império colonial português. A princípio, obras de melhoramento emergenciais e de curto prazo foram feitas, porque se acreditava que curta também seria a permanência da Corte no Brasil; no entanto, à medida que d. João demonstrava sua decisão de ficar, obras mais profundas, vultosas e demoradas foram realizadas visando a transformar o Rio de Janeiro na Corte. Assim nos diz Kirsten Schultz:
...quando a côrte chegou né?
Antes de 1808, . O Rio era uma cidade de casas térreas simples, de ruas estreitas, sem calçamento, ocupadas por escravos, libertos, brancos pobres, comerciantes, artesãos e uma pequena presença de senhoras brancas. Os atrativos sociais eram poucos e limitavam-se a idas à igreja, procissões e festas religiosas, e a passeios no Passeio Público e outras poucas áreas propícias a caminhadas. A Corte joanina, encontra uma cidade colonial, não exatamente pequena, mas acanhada, simples.
Até a chegada da Corte, os governadores da cidade e os vice-reis já faziam esforços para tornar o Rio de Janeiro menos insalubre e para melhorar a ordem urbana. Alguns que se destacaram foram Gomes Freire de Andrade, último governador da cidade antes da mudança da capital de Salvador para o Rio em 1763.
3) Outra questão que cresceu logo depois da migração da Corte foi a acomodação de todos, o que gerou uma crise habitacional. Desalojaram os moradores para a corte ter onde morar.
As "aposentadorias", como se chamavam esses despejos por ordem real, geraram, além do problema inicial da falta de lugar para morar, disputas e ódios entre os súditos da cidade e os que vinham de Portugal, que tomavam as melhores casas e chácaras dos nobres do lugar. Isso causou um aumento exorbitante no preço das casas e dos aluguéis, e desestimulou as novas construções. Além das dificuldades existentes decorrentes da pouca quantidade de casas para abrigar tantos novos súditos de uma vez (e que não parariam de chegar nos anos seguintes), havia também o problema da pouca qualidade e simplicidade das casas, inadequadas para abrigar altos membros da nobreza e do governo. Falta de água, saneamento e víveres foram outros impasses que aconteceram decorrentes da aluvião de novos súditos para uma cidade sem preparo para abrigá-los, o príncipe regente cria a Intendência Geral de Polícia da Corte nos moldes da que havia em Lisboa, órgão que desempenharia o papel de remodelar a cidade, realizando obras de melhoramento, além de policiar as ruas, não somente reprimindo o crime, mas disciplinando a população e imprimindo novos hábitos mais "civilizados" e de acordo com a nova intendência. Elaborava, também, editais e posturas, estabelecendo leis e regras de comportamento, promovia devassas, julgava os suspeitos de crime, e executava as punições. Trabalhavam com a Intendência os juízes do crime das freguesias mais importantes da região central da cidade.
O primeiro intendente de polícia foi Paulo Fernandes Viana, natural do Rio de Janeiro, desembargador da Relação, ouvidor da Corte e cavaleiro da Ordem de Cristo, que comandou a instituição com mão de ferro até 1821.
[...] Vian Seus projetos de obras públicas foram fundamentais para transformar a capital colonial em uma cidade habitável,Sob o comando de Paulo Fernandes Viana, o Rio "civiliza-se", ou pelo menos dá início a um longo processo de melhoramento do aspecto da cidade, mascarando muitas vezes os problemas e defeitos, e tornando-a mais parecida com as capitais dos reinos e impérios da Europa. A acanhada cidade colonial não serviria para abrigar a sede do Império colonial português. A princípio, obras de melhoramento emergenciais e de curto prazo foram feitas, porque se acreditava que curta também seria a permanência da Corte no Brasil; no entanto, à medida que d. João demonstrava sua decisão de ficar, obras mais profundas, vultosas e demoradas foram realizadas visando a transformar o Rio de Janeiro na Corte. Assim nos diz Kirsten Schultz:
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