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“Goosebumps: Monstros e Arrepios” (2015)Sinopse: Chateado por ter se mudado de uma cidade grande para uma pequena, Zach Cooper (Dylan Minnette) encontra um pouco de esperança quando conhece a nova vizinha Hannah (Odeya Rush). Mas o pai de Hannah é o misterioso escritor R. L. Stine (Jack Black), autor da famosa série de livros “Goosebumps”. Há uma razão para Stine ser estranho: ele é prisioneiro de sua própria imaginação. Os monstros que tornaram seus livros tão famosos são reais e Stine os mantém presos dentro dos livros para segurança de todos. Quando Zach acidentalmente liberta os monstros, eles passam a assombrar a cidade. Agora cabe a Stine, Hannah, Zach e seu amigo Champ (Ryan Lee) a tarefa de trazer todos de volta aos livros que pertencem.
Dirigido por: Rob Letterman
Gênero: Aventura, Ação, Comédia (103 min – 2D e 3D)
Classificação Indicativa: 10 anos
Lançamento: 22 de outubro de 2015  | 16 de outubro de 2015 
Sony Animation Pictures | Columbia Pictures
Resenha | Opinião
Quem gosta de ver os personagens de livros se transformarem em filme com certeza vai se deliciar com esse longa metragem da Sony Pictures. Ainda mais quem é fã dos monstros que aparecem na série Goosebumps! Afinal, “as histórias estão vivas“!
Eu simplesmente adorei ver boa parte da imaginação do autor R L Stine virar grandes reproduções de animação cinematográfica: Homem das Neves, Louva-a-Deus gigante, Garoto Invisível, Lobisomem, Trolls malignos, Palhaço aterrorizante, carro assombrado, aliens que congelam, zumbis e o ventríloquo Slappy… – esse último realmente causa arrepios… Acho que são os olhos… E a boca… E todo o resto!
O fato é que o filme é intrigante, misterioso e bem envolvente do início ao fim! Tem muita ação, efeitos especiais, trilha sonora… Um montão de aspectos grandiosos e de excelente qualidade. Mas, como sempre, preciso relatar o motivo que me faz gostar tanto de escrever resenhas: a alma do filme; a magia dos significados; a moral da história; a observação de fatos não tão visíveis ao primeiro olhar; a análise crítica Por Outro Lado… Enfim! Gosto das “reflexões” que os filmes proporcionam – que, para mim, são essenciais!
Posso garantir que toda a trama desse longa me fez refletir muito, de diferentes formas, a respeito de bullying, medos, receios, limitações… Tudo o que pode cercar nossa vida de problemas, até ao ponto de nos isolarmos por isso.
Sem spoilers, apenas relatando a própria sinopse, o autor R L Stine – muito bem interpretado por Jack Black, diga-se de passagem – tranca os monstros que criou nas páginas de seus livros para que eles não causem dano a ninguém. Quando os monstros se libertam, eles trazem o caos à cidade e tentam tomar conta de toda a situação. Podemos dizer que essa condição estabelecida pode ser comparada facilmente como uma metáfora.
A metáfora aqui poderia tomar vários rumos, mas gosto de comparar os monstros com nossos medos, receios, angústias. Digamos que eu tenha sofrido bullying ou passado por alguma situação muito constrangedora em dado momento da minha vida. Daquele ponto em diante eu tenho algumas opções para seguir. Posso, por exemplo, fingir que nada está acontecendo e ignorar a situação por completo; posso ter vontade de mostrar pra mim mesma e para todos o meu real valor, passando a dar o máximo de mim para reverter o problema; ou posso deixar que tudo me atinja, me sentindo como vítima, frágil, sem rumo, suscetível à desgraça e à solidão e acabar me afastando de tudo e de todos…
Existem diversas possibilidades, umas nem tão radicais quanto outras, mas vamos analisar essa última hipótese mencionada. Se eu me deixo abalar, me escondo, tento passar despercebida para que mais ninguém me importune ou coisa parecida, eu estou, na verdade, criando monstros. Esses medos, receios e angústias são os monstros dos quais tenho pavor. No início eu os trato como amigos, como porto seguro… Afinal, é graças aos medos que eu me defendo e não permito que mais nenhuma coisa ruim se aproxime de mim. Mas, com o tempo, eu posso acabar perdendo o controle da situação e todos esses medos podem passar a me controlar ou a tentar me controlar!
Dirigido por: Rob Letterman
Gênero: Aventura, Ação, Comédia (103 min – 2D e 3D)
Classificação Indicativa: 10 anos
Lançamento: 22 de outubro de 2015  | 16 de outubro de 2015 
Sony Animation Pictures | Columbia Pictures
Resenha | Opinião
Quem gosta de ver os personagens de livros se transformarem em filme com certeza vai se deliciar com esse longa metragem da Sony Pictures. Ainda mais quem é fã dos monstros que aparecem na série Goosebumps! Afinal, “as histórias estão vivas“!
Eu simplesmente adorei ver boa parte da imaginação do autor R L Stine virar grandes reproduções de animação cinematográfica: Homem das Neves, Louva-a-Deus gigante, Garoto Invisível, Lobisomem, Trolls malignos, Palhaço aterrorizante, carro assombrado, aliens que congelam, zumbis e o ventríloquo Slappy… – esse último realmente causa arrepios… Acho que são os olhos… E a boca… E todo o resto!
O fato é que o filme é intrigante, misterioso e bem envolvente do início ao fim! Tem muita ação, efeitos especiais, trilha sonora… Um montão de aspectos grandiosos e de excelente qualidade. Mas, como sempre, preciso relatar o motivo que me faz gostar tanto de escrever resenhas: a alma do filme; a magia dos significados; a moral da história; a observação de fatos não tão visíveis ao primeiro olhar; a análise crítica Por Outro Lado… Enfim! Gosto das “reflexões” que os filmes proporcionam – que, para mim, são essenciais!
Posso garantir que toda a trama desse longa me fez refletir muito, de diferentes formas, a respeito de bullying, medos, receios, limitações… Tudo o que pode cercar nossa vida de problemas, até ao ponto de nos isolarmos por isso.
Sem spoilers, apenas relatando a própria sinopse, o autor R L Stine – muito bem interpretado por Jack Black, diga-se de passagem – tranca os monstros que criou nas páginas de seus livros para que eles não causem dano a ninguém. Quando os monstros se libertam, eles trazem o caos à cidade e tentam tomar conta de toda a situação. Podemos dizer que essa condição estabelecida pode ser comparada facilmente como uma metáfora.
A metáfora aqui poderia tomar vários rumos, mas gosto de comparar os monstros com nossos medos, receios, angústias. Digamos que eu tenha sofrido bullying ou passado por alguma situação muito constrangedora em dado momento da minha vida. Daquele ponto em diante eu tenho algumas opções para seguir. Posso, por exemplo, fingir que nada está acontecendo e ignorar a situação por completo; posso ter vontade de mostrar pra mim mesma e para todos o meu real valor, passando a dar o máximo de mim para reverter o problema; ou posso deixar que tudo me atinja, me sentindo como vítima, frágil, sem rumo, suscetível à desgraça e à solidão e acabar me afastando de tudo e de todos…
Existem diversas possibilidades, umas nem tão radicais quanto outras, mas vamos analisar essa última hipótese mencionada. Se eu me deixo abalar, me escondo, tento passar despercebida para que mais ninguém me importune ou coisa parecida, eu estou, na verdade, criando monstros. Esses medos, receios e angústias são os monstros dos quais tenho pavor. No início eu os trato como amigos, como porto seguro… Afinal, é graças aos medos que eu me defendo e não permito que mais nenhuma coisa ruim se aproxime de mim. Mas, com o tempo, eu posso acabar perdendo o controle da situação e todos esses medos podem passar a me controlar ou a tentar me controlar!
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