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4
vou explicar primeiro o que acontecia na época e mais abaixo estará a sua resposta.
No início da Idade Moderna houve duas grandes transformações em nível político, social e econômico na Europa. Primeiro o aparecimento da burguesia que, desde os fins da Idade Média, quebrou com a antiga ordem feudal ao reavivar as práticas comerciais dentro do continente europeu. Em seguida, temos o surgimento dos Estados Nacionais Monárquicos, responsáveis pela unificação de territórios regidos sobre uma mesma lei e sob o domínio de reis de origem nobre.
O surgimento dos Estados Nacionais foi de grande interesse para a burguesia. Com a nacionalização dos impostos e das moedas, os comerciantes burgueses poderiam prever e ampliar a margem de lucro ganho em suas transações. As monarquias instituídas na Europa incentivam essas atividades, pois com isso arrecadavam mais impostos e garantiam os plenos poderes do Estado Absolutista.
Assim, a relação era perfeitamente harmoniosa entre os reis e a burguesia, pois o enriquecimento de um garantia o poder político do outro. Mas ao longo do século XVII e XVIII eclodiram revoluções com conflito de interesse entre os burgueses e a monarquia. Na verdade, essas revoluções questionavam o poder monárquico não somente pela economia, mas também os problemas originados pela interferência do rei sob o povo.
A burguesia não pensava somente em comércio e os reis lutavam pela ampliação de seus poderes políticos. Nesse aspecto, as idéias de liberdade, igualdade e fraternidade dos pensadores iluministas serão também de grande valia para que entendamos os motivos das revoluções burguesas do século XVII e XVIII.
O pensamento racional passou a ser defendido como o mais eficiente instrumento para a resolução dos problemas humanos. Com o uso da razão, todos os conflitos religiosos e as diferenças entre as classes sociais poderiam ser resolvidos de maneira efetiva.
As escolhas religiosas e a vida luxuosa dos reis motivavam a deflagração de crises econômicas e levantes populares. Os grupos sociais de diferentes nações européias resolveram pegar em armas para dar fim à dominação das monarquias voltadas para a satisfação de seus desejos particulares.
Diversas revoluções ocorreram desta forma. Por conta do grande poderio econômico e intensa articulação política, a burguesia tomou conta desse processo. Ainda assim devemos lembrar-nos que trabalhadores urbanos, pequenos comerciantes e camponeses também tiveram grande participação nessas revoluções.
Mas então porque esses conflitos que derrubam reis e rainhas da Europa são chamados de revoluções burguesas?
Porque a classe social visivelmente beneficiada com os governos pós-revolucinários foi a burguesia. O poder, saiu das mãos da nobreza para cair nas mãos dos burgueses. Por conta disso, apontam que as revoluções burguesas não tiveram nenhum sentido revolucionário. Somente uma classe foi beneficiada, a burguesia, deixando as demais sob a mesma condição de subordinação política e econômica.
No início da Idade Moderna houve duas grandes transformações em nível político, social e econômico na Europa. Primeiro o aparecimento da burguesia que, desde os fins da Idade Média, quebrou com a antiga ordem feudal ao reavivar as práticas comerciais dentro do continente europeu. Em seguida, temos o surgimento dos Estados Nacionais Monárquicos, responsáveis pela unificação de territórios regidos sobre uma mesma lei e sob o domínio de reis de origem nobre.
O surgimento dos Estados Nacionais foi de grande interesse para a burguesia. Com a nacionalização dos impostos e das moedas, os comerciantes burgueses poderiam prever e ampliar a margem de lucro ganho em suas transações. As monarquias instituídas na Europa incentivam essas atividades, pois com isso arrecadavam mais impostos e garantiam os plenos poderes do Estado Absolutista.
Assim, a relação era perfeitamente harmoniosa entre os reis e a burguesia, pois o enriquecimento de um garantia o poder político do outro. Mas ao longo do século XVII e XVIII eclodiram revoluções com conflito de interesse entre os burgueses e a monarquia. Na verdade, essas revoluções questionavam o poder monárquico não somente pela economia, mas também os problemas originados pela interferência do rei sob o povo.
A burguesia não pensava somente em comércio e os reis lutavam pela ampliação de seus poderes políticos. Nesse aspecto, as idéias de liberdade, igualdade e fraternidade dos pensadores iluministas serão também de grande valia para que entendamos os motivos das revoluções burguesas do século XVII e XVIII.
O pensamento racional passou a ser defendido como o mais eficiente instrumento para a resolução dos problemas humanos. Com o uso da razão, todos os conflitos religiosos e as diferenças entre as classes sociais poderiam ser resolvidos de maneira efetiva.
As escolhas religiosas e a vida luxuosa dos reis motivavam a deflagração de crises econômicas e levantes populares. Os grupos sociais de diferentes nações européias resolveram pegar em armas para dar fim à dominação das monarquias voltadas para a satisfação de seus desejos particulares.
Diversas revoluções ocorreram desta forma. Por conta do grande poderio econômico e intensa articulação política, a burguesia tomou conta desse processo. Ainda assim devemos lembrar-nos que trabalhadores urbanos, pequenos comerciantes e camponeses também tiveram grande participação nessas revoluções.
Mas então porque esses conflitos que derrubam reis e rainhas da Europa são chamados de revoluções burguesas?
Porque a classe social visivelmente beneficiada com os governos pós-revolucinários foi a burguesia. O poder, saiu das mãos da nobreza para cair nas mãos dos burgueses. Por conta disso, apontam que as revoluções burguesas não tiveram nenhum sentido revolucionário. Somente uma classe foi beneficiada, a burguesia, deixando as demais sob a mesma condição de subordinação política e econômica.
marii0916:
Muito obrigada, me ajudou muito
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