• Matéria: Biologia
  • Autor: vitorgabriel48oug2qf
  • Perguntado 8 anos atrás

Como era feito o tratamento da tuberculose no seculo xix

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respondido por: Gabriel1Gp
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Diversas doenças infecciosas que causaram grande impacto na humanidade foram tratadas com muito preconceito o que dificultou o trabalho dos cientistas que tentavam identificar seus causadores e o tratamento adequado para evitar as epidemias. Mitos, rejeição, descrença são problemas que enfrentamos ao conviver com doenças como: tuberculose, cólera, lepra, malária, AIDS, que apesar de serem, na maioria das vezes, doenças antigas   em que a forma de contaminação, o causador e até o tratamento já  são conhecidos, ainda nos assustam.

Falar um pouco a respeito das pestes e epidemias nos permite compreender melhor as doenças infecciosas do século XIX ou até mesmo anteriores, que trazem riscos a famílias e populações inteiras nos dias de hoje.

Apesar da Tuberculose (TB) ser uma doença registrada há seis mil anos, somente nos últimos cinqüenta a ciência pôde ajudar os doentes.

Cinco décadas depois de encontrada a cura para a doença, a tuberculose ainda mata mais pessoas do que qualquer outro germe isolado. Essa situação mostra com clareza a relação entre condições de saúde e as condições sociais de uma população. A tuberculose matava muitos artistas, pessoas que se aglomeravam facilitando a passagem do bacilo de uma pessoa para outra através de gotículas inaladas na respiração.

Tantos artistas e jovens brilhantes, como Chopin, sofreram de tuberculose que se chegou a pensar que a genialidade tornava o indivíduo vulnerável à doença. Entre os trabalhadores pobres e subnutridos da cidade, a tuberculose se alastrou em meados do século XIX.

Os bacilos, medindo apenas dois milésimos de centímetros são transportados por partículas úmidas que ficam pairando no ar e, podem permanecer suspensas durante horas prontas para serem inaladas pelo pulmão de uma pessoa. Cada gotícula carrega de um a três bacilos.

Os médicos tinham dificuldades em ver o germe da TB antes da falência dos ossos e dos pulmões.

Os gregos antigos tentaram vários métodos para analisar o que o paciente tuberculoso escarrava quando tossia: o paciente cuspia numa vasilha de cobre cheia de água do mar, se o cuspe afundasse, a morte estava próxima, em outro teste o cuspe era gotejado sobre o carvão quente, se cheirasse a carne podre também era sinal de que a morte estava próxima.

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