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O cotidiano foi mudado, novos bairros surgiu como: Flamengo, Glória, São Cristóvão e Catumbi. A Rua do Ouvidor, no centro, ganho ar de cidades europeias. Surgiu: cabeleireiros, costureiras, lojas de roupa, joalherias, chapelarias, entre outras. Foi criada também a Biblioteca Real e o Jardim Botânico.
leticiagkoch:
Muito obrigada!
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RESUMO
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe consigo novas intenções e planos para o Brasil e para a cidade do Rio de Janeiro. A carente colônia necessitava de um governo organizado e instituições administrativas, de escolas, estradas, bancos, fábricas. Todas as mudanças que ocorreriam na estrutura urbana naquele período teriam como pano de fundo a sua adaptação à função de sede do Império. Nesse processo, afastar-se das características de cidade colonial era imprescindível para o Rio de Janeiro. A pesquisa que deu origem a esse artigo tem como objetivo resgatar, sob o olhar dos planos urbanísticos, dos projetos e das transformações efetuadas no Rio de Janeiro no século XIX, a maneira de pensar a cidade a partir da chegada da corte real, mostrando o quanto esse fato foi fundamental para alterá-la, posteriormente, no início do século XX. Os novos hábitos trazidos da metrópole europeia modificaram o comportamento dos moradores e a Missão Francesa de 1816, chefiada por Joaquim Lebreton, contribuiu nesse processo. Durante o século XIX foram elaborados dois planos urbanísticos para a cidade do Rio de Janeiro: o Relatório Beaurepaire em 1843 e o Relatório da Comissão de Melhoramentos, em 1875 e 1876. Ambos tinham como preocupação questões de higiene, controle e indução do desenvolvimento da cidade, pavimentação, abertura e alargamento de vias, além de representarem a síntese do pensamento urbanístico do momento. Ao se analisar os planos anteriormente citados, observamos muitos princípios que foram colocados em práticas nas grandes intervenções urbanas do século XX.
A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe consigo novas intenções e planos para o Brasil e para a cidade do Rio de Janeiro. A carente colônia necessitava de um governo organizado e instituições administrativas, de escolas, estradas, bancos, fábricas. Todas as mudanças que ocorreriam na estrutura urbana naquele período teriam como pano de fundo a sua adaptação à função de sede do Império. Nesse processo, afastar-se das características de cidade colonial era imprescindível para o Rio de Janeiro. A pesquisa que deu origem a esse artigo tem como objetivo resgatar, sob o olhar dos planos urbanísticos, dos projetos e das transformações efetuadas no Rio de Janeiro no século XIX, a maneira de pensar a cidade a partir da chegada da corte real, mostrando o quanto esse fato foi fundamental para alterá-la, posteriormente, no início do século XX. Os novos hábitos trazidos da metrópole europeia modificaram o comportamento dos moradores e a Missão Francesa de 1816, chefiada por Joaquim Lebreton, contribuiu nesse processo. Durante o século XIX foram elaborados dois planos urbanísticos para a cidade do Rio de Janeiro: o Relatório Beaurepaire em 1843 e o Relatório da Comissão de Melhoramentos, em 1875 e 1876. Ambos tinham como preocupação questões de higiene, controle e indução do desenvolvimento da cidade, pavimentação, abertura e alargamento de vias, além de representarem a síntese do pensamento urbanístico do momento. Ao se analisar os planos anteriormente citados, observamos muitos princípios que foram colocados em práticas nas grandes intervenções urbanas do século XX.
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