• Matéria: História
  • Autor: maiara188
  • Perguntado 8 anos atrás

como se dividiu o Império Romano após a queda em 476 d. C?

Respostas

respondido por: Thiagobala11
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Capital: Roma ( 27 a.C. - 286 d.C. )

               Constantinopla ( A partir dos anos de 330 d.C.)

•Língua oficial: Latim e Grego.

•Religião: Politeísmo Romano ( 27 a.C. - 380 d.C.)

                 Cristianismo ( 380 d.C. - 476 d.C.)

•Moeda: Denário, sestércio, soldo.

•Primeiro Imperador: Augusto ( 27 a.C. - 14 d.C.)

•Ultimo Imperador: Rômulo Augusto ( 475 d.C. - 476 d.C.)

COMO SURGIU

Uma vez que o primeiro imperador, Augusto, sempre recusou admitir-se como tal, é difícil determinar o momento em que o Império Romano começou. Por conveniência, coloca-se o fim da Republica Romana em 27 a.C., data em que Augusto adquire este cognome e em que começa, oficialmente, a governar sem parceiros. Outra corrente de historiadores coloca o princípio do império em 14, ano da morte de Augusto e da sua sucessão por Tibério.

Nos meios académicos, discutiu-se bastante a razão pela qual a sociedade romana, habituada a cerca de cinco séculos de república, aceitou a passagem a um regime monárquico sucessório. A resposta centra-se no estado endêmico de guerra civil que se vivia nos anos prévios a Augusto e no longo reinado de quarenta e cinco anos que se seguiu, notável pela paz interna. Com a esperança de vida média em cerca de quarenta e cinco anos, à data da morte de Augusto, o cidadão romano médio não conhecia outra forma de governação e estava já preparado para aceitar um sucessor.

A QUEDA DO IMPÉRIO

Em 476, o líder dos hérulos, Odoacro, comandou a invasão e o saque de Roma, destronando o último imperador romano Rômulo Augusto. Odoacro enviou as insígnias imperiais à capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla, decretando o fim do Império do Ocidente.



ALTO IMPÉRIO ( 27 a.C. - 305 d.C. )

Entre os anos 14 e 68, os herdeiros de Augusto vão se substituindo no poder: Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Essa sucessão dinástica foi interrompida pela guerra civil que no ano 68 aconteceu entre os três imperadores que governavam naquele ano. Esse primeiro período de crise que vive o Império será superado pelos Flavianos.

Os Flavianos foram sucedidos pela dinastia nerva-antonina (96-193), nome genérico dado aos imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cómodo, com uma política similar a dos Flavianos.

Com Septímio Severo se inaugurou a dinastia dos Severos (197-235), na qual estava ele próprio, Caracala, Geta, Macrino, Heliogábalo e Alexandre Severo.

O poder absoluto de Roma, capital do Império, foi se debilitando com o tempo. Entre os anos 235 e 300, a única propriedade de Roma foi a defesa das fronteiras do Império dos contínuos ataques dos povos bárbaros e dos que vinham do império Sassânida da Pérsia. A pressão desses povos fez com que o exército assumisse o poder em Roma a partir de 235, momento que se conhece como Anarquia Militar e que durou cerca de cinquenta anos. Esses imperadores soldados tinham como única finalidade a luta contra os inimigos do Império.

A consequência dessas guerras foi o encarecimento da manutenção do exército e o alto grau de endividamento para mantê-lo, o que levou ao empobrecimento da população e à perda de sua identidade e valores. Um aspecto da perda de identidade foi a crise religiosa, pela invasão de novas religiões orientais.

A perseguição dos cristãos por Diocleciano, também chamada de Grande Perseguição, não foi mais que uma tentativa de eliminar os perigos que o império enfrentava.

Em 284 uma revolta militar salvou o Império e o Diocleciano se proclamou imperador. Durante o seu governo se instaurou a Tetrarquia, sistema que dividia o império entre os dois augustos e dois césares.

Diocleciano abdicou no ano 305, demonstrando a ineficiência do sistema tetrarquino sem ninguém de peso que o dirija.

BAIXO IMPÉRIO ( 305 d.C. - 476 d.C. )

Desde a abdicação de Diocleciano, em 305, houve uma série de lutas que se prolongou até 312, quando Constantino se tornou o único imperador do Ocidente e último imperador do Império unificado. Instituiu o cristianismo como a religião oficial do Império.

Nesta etapa acontece uma mudança da capital do Império para a antiga cidade de Bizâncio, reconstruída e ampliada por decisão do imperador. Em 8 de novembro de 324, dia da sua inauguração, Bizâncio passou a se chamar Constantinopla ou cidade de Constantino.

Mais tarde, Teodósio dividiu o Império entre seus dois filhos, Arcádio e Honório, surgindo o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.

Em 476 acontece a queda do Império Romano no Ocidente. O Império Romano do Oriente, posteriormente chamado de Império Bizantino, sobreviveu até 1453, data da queda de Constantinopla, atual Istambul.

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