Q112 - No capricho
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabôco admirava tal figura, perguntou: "Que tal? Gosta desse quadro?"
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: "Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.”
Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: "É a minha mãe." E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: "Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
(BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Custura Popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado)).
Por suas características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero
A) anedota, pelo enredo e humor característicos.
B) crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
C) depoimento, pela apresentação de experiências pessoais.
D) relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
E) reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
Respostas
respondido por:
30
Alternativa A: anedota, pelo enredo e humor característicos
Portanto, Alternativa A é a correta.
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17
Resposta:
Alternativa A: anedota, pelo enredo e humor característicos
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O texto não se trata portanto nem de depoimento, nem de relato. Muito menos de reportagem, visto que o personagem conta uma historia não pessoal, mas de uma outra pessoa e de maneira parcial (um apresenta sinceridade e o delegado confessa de maneira seca).