Sobre as teorias científicas que embasaram práticas racistas ao longo dos séculos XIX e XX podemos afirmar que:
Respostas
O Século XIX assistiu o surgimento de teorias sociais como o Determinismo Racial, que servia de base para o pensamento racista de diversos segmentos, como a segregação racial contra negros, o nazismo e o fascismo. Acreditava numa vertente poligenista de origem humana, acreditando que diferentes grupos de humanos surgiram separadamente, dando origem aos diferentes povos; a partir daí, podia-se supor que existiam povos superiores em relação a outros, ou raças.
Pseudociências, como a frenologia e a antropometria, surgiram na esteira dessa linha teórica, atribuindo a medidas do crânio e do cérebro determinadas características da personalidade, comportamentos delinquentes, demência e inferioridade intelectual.
Outras linhas de estudos de cunho racista são a antropologia cultural geográfica (em que o meio determina o desenvolvimento cultural) e a antropologia cultural racial (que pregava que as raças deviam permanecer puras e que a miscigenação era um tipo de degradação racial e social).
Atualmente a ciência afirma que pertencemos a uma raça única, o Homo Sapiens Sapiens, e que não há diferenças intelectuais significativas entre as etnias.