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Era uma vez…
Heróis e heroínas tem de enfrentar grandes criaturas antes de triunfarem contra o mal. Na nossa história, não há vilões, senão a burocracia, e o único mal são as corriqueiras dificuldades enfrentadas tanto por parte dos idealizadores do Handebol Adaptado quanto pelos participantes do projeto.
O sonho da Professora Dr.ª Luciana Erina Palma de formar uma equipe de cadeirantes, uniu-se ao resultado de uma pesquisa feita, em 2006, pelo Curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A pesquisa questionou deficientes físicos da comunidade santamariense sobre atividades esportivas das quais gostariam de participar. A atividade desenvolvida no projeto não é, exatamente, fruto do resultado da pesquisa, na qual o basquete foi o esporte selecionado. Entretanto, criar um projeto para a realização de esporte adaptado no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) era meta do Núcleo de Apoio e Estudos da Educação Física Adaptada (NAEEFA). O elo estabelecido entre essas três correntes – o sonho da professora, os dados adquiridos em pesquisa e a meta do NAEEFA – deu vida ao projeto de extensão ‘Handebol Adaptado: Construindo sua Prática’, do Centro de Educação Física e Desportos da UFSM.
Mas se o resultado obtido na pesquisa foi o basquete, por quê, então, handebol? Vinícius Denardin Cardoso, então acadêmico graduando do curso de Educação Física e mentor do projeto juntamente com a professora Luciana, tomou a iniciativa de torná-lo uma atividade pioneira, optando, assim, pelo handebol. No estado do Rio Grande do Sul, não havia instituições que promovessem a prática do handebol adaptado. No Brasil, o projeto implantado na UFSM foi o primeiro a ser efetivado em uma instituição federal, e o terceiro no país. Vinícius, hoje, é mestrando em Atividade Física Adaptada pela Universidade do Porto, em Portugal.
Fernando Copetti, vice-diretor do CEFD, afirma que o sucesso do projeto realizado dá-se devido à tradição do handebol na cidade de Santa Maria e à incessante dedicação do Centro para com políticas de inclusão social. “Os projetos são abertos às comunidades universitária e santamariense mas, infelizmente, o número de vagas é menor do que a demanda”, lamenta Fernando.
Era janeiro de 2007 quando o projeto foi colocado em prática. No ano anterior, oito cadeiras adaptadas já haviam sido encomendadas pelo Centro de Educação Física e Desportos, no valor de mil e cem reais cada. Cartas-convite foram enviadas para veículos de comunicação – tais como a TV Campus e a Rádio Universidade –, e cartazes foram distribuídos, sendo estes os únicos meios de divulgação.
Ainda em meados do primeiro ano de atividades e no início de 2008, a continuidade do projeto esteve ameaçada. Porém, valeu a persistência e a motivação da professora Luciana e dos acadêmicos envolvidos, seja com monitoramento ou coordenação. Hoje, o projeto é modelo em várias instituições ao redor do país.
Heróis e heroínas tem de enfrentar grandes criaturas antes de triunfarem contra o mal. Na nossa história, não há vilões, senão a burocracia, e o único mal são as corriqueiras dificuldades enfrentadas tanto por parte dos idealizadores do Handebol Adaptado quanto pelos participantes do projeto.
O sonho da Professora Dr.ª Luciana Erina Palma de formar uma equipe de cadeirantes, uniu-se ao resultado de uma pesquisa feita, em 2006, pelo Curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A pesquisa questionou deficientes físicos da comunidade santamariense sobre atividades esportivas das quais gostariam de participar. A atividade desenvolvida no projeto não é, exatamente, fruto do resultado da pesquisa, na qual o basquete foi o esporte selecionado. Entretanto, criar um projeto para a realização de esporte adaptado no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) era meta do Núcleo de Apoio e Estudos da Educação Física Adaptada (NAEEFA). O elo estabelecido entre essas três correntes – o sonho da professora, os dados adquiridos em pesquisa e a meta do NAEEFA – deu vida ao projeto de extensão ‘Handebol Adaptado: Construindo sua Prática’, do Centro de Educação Física e Desportos da UFSM.
Mas se o resultado obtido na pesquisa foi o basquete, por quê, então, handebol? Vinícius Denardin Cardoso, então acadêmico graduando do curso de Educação Física e mentor do projeto juntamente com a professora Luciana, tomou a iniciativa de torná-lo uma atividade pioneira, optando, assim, pelo handebol. No estado do Rio Grande do Sul, não havia instituições que promovessem a prática do handebol adaptado. No Brasil, o projeto implantado na UFSM foi o primeiro a ser efetivado em uma instituição federal, e o terceiro no país. Vinícius, hoje, é mestrando em Atividade Física Adaptada pela Universidade do Porto, em Portugal.
Fernando Copetti, vice-diretor do CEFD, afirma que o sucesso do projeto realizado dá-se devido à tradição do handebol na cidade de Santa Maria e à incessante dedicação do Centro para com políticas de inclusão social. “Os projetos são abertos às comunidades universitária e santamariense mas, infelizmente, o número de vagas é menor do que a demanda”, lamenta Fernando.
Era janeiro de 2007 quando o projeto foi colocado em prática. No ano anterior, oito cadeiras adaptadas já haviam sido encomendadas pelo Centro de Educação Física e Desportos, no valor de mil e cem reais cada. Cartas-convite foram enviadas para veículos de comunicação – tais como a TV Campus e a Rádio Universidade –, e cartazes foram distribuídos, sendo estes os únicos meios de divulgação.
Ainda em meados do primeiro ano de atividades e no início de 2008, a continuidade do projeto esteve ameaçada. Porém, valeu a persistência e a motivação da professora Luciana e dos acadêmicos envolvidos, seja com monitoramento ou coordenação. Hoje, o projeto é modelo em várias instituições ao redor do país.
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