• Matéria: Geografia
  • Autor: laricealves98
  • Perguntado 8 anos atrás

UNIÃO EUROPEIA
QUAL É O FUTURO DO BLOCO?
TEM ESPAÇO PARA TURQUIA?

Respostas

respondido por: ClaraBia1
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A Turquia é um país eurasiático constituído por uma parte Europeia, cerca de 3% do seu território denominado por Trácia, e uma grande parte na chamada “Ásia Menor”, cerca de 97% do território apelidado de Anatólia. Geograficamente falando, a Turquia tem limite com oito países: a Bulgária a noroeste, a Grécia a oeste, a Geórgia a nordeste, a Arménia, o Irão e o Azerbaijão a leste, o Iraque e a Síria a sudeste. É banhada pelo mar Negro, pelo Egeu e o Mar Mármara a oeste e pelo Mar Mediterrâneo ao sul. A sua capital é Ancara. Em termos da Constituição Turca, a Turquia é uma República Democrática, Secular e Constitucional cujo sistema político foi estabelecido em 1923, após do Império Otomano. A religião predominante deste país é a Islâmica, com cerca de 70 milhões de muçulmanos, enquanto as outras religiões representam apenas o peso de 1% da população. A sua população total é de 70 milhões e meio de habitantes.

Adesão da Turquia à União Europeia os prós e contras:

A Turquia é membro associado da União Europeia desde 1963, em 1987 fez a sua candidatura a Estado-Membro e apenas em 1999 a viu formalizada. A sua candidatura gerou uma controvérsia entre os Países da UE, focando dois temas bastante polémicos a religião e os Direitos Humanos.

Com os dois últimos alargamentos a Leste (2004 e 2007) a União Europeia deu um exemplo de democracia ao acolher três países ex-membros da União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), e ainda paises que pertenciam ao Pacto de Varsóvia (por exemplo a Polónia, a Bulgária e a Roménia). Com a promessa de adesão à UE esses países introduziram um conjunto de reformas que reforçaram o sistema e os valores democráticos. Porque é que o mesmo não pode acontecer com a Turquia?

Há ainda que considerar que a população é maioritariamente jovem, onde um quarto dessa se encontra na faixa etária 0-14 anos, em contrapartida a Europa vê a sua população cada vez mais envelhecida. Com a entrada Turca na UE iria dar-se o rejuvenescimento europeu que tanto necessitamos.

Outra justificação que é apresentada para o veto da entrada turca é que se trata de um país demasiado pobre e atrasado para ser membro da União Europeia, porém, se esse critério tivesse sido aplicado no passado, Portugal dificilmente teria conseguido entrar para a União.

Não podemos colocar de parte os benefícios económicos que a adesão turca traria para a UE. A aceitação deste país poderia estimular a vontade de Ancara em introduzir um processo de recuperação económica. Assim a Europa ficaria a ganhar um novo e dinâmico mercado de trabalho, com mais de 70 milhões de turcos com mão-de-obra capaz e uma extensa zona costeira, para além da sua proximidade dos centros de maiores reservas de minério (Cáucaso). A Turquia tem de tudo para ser um pólo de desenvolvimento económico a ser aproveitado.

A Turquia, apesar de ser um Estado Laico, ou seja, não tem uma religião oficial e permite todas as religiões, tem óptimas relações tanto com o Mundo Árabe como com Israel, e poderá servir como intermediário das políticas europeias para ajudar a gerir conflitos entre o Médio Oriente e diferenças de religião, e deste modo tentar esbater a barreira entre o Mundo Ocidental e o Mundo Oriental. Num confronto é benéfico tê-los connosco do que contra nós.

Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o facto de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.

Porém como todas as questões além de prós há contras.

É um facto que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente .





laricealves98: valeuuu
respondido por: brandaoartemiza
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Resposta:

EA Turquia é um país eurasiático constituído por uma parte Europeia, cerca de 3% do seu território denominado por Trácia, e uma grande parte na chamada “Ásia Menor”, cerca de 97% do território apelidado de Anatólia. Geograficamente falando, a Turquia tem limite com oito países: a Bulgária a noroeste, a Grécia a oeste, a Geórgia a nordeste, a Arménia, o Irão e o Azerbaijão a leste, o Iraque e a Síria a sudeste. É banhada pelo mar Negro, pelo Egeu e o Mar Mármara a oeste e pelo Mar Mediterrâneo ao sul. A sua capital é Ancara. Em termos da Constituição Turca, a Turquia é uma República Democrática, Secular e Constitucional cujo sistema político foi estabelecido em 1923, após do Império Otomano. A religião predominante deste país é a Islâmica, com cerca de 70 milhões de muçulmanos, enquanto as outras religiões representam apenas o peso de 1% da população. A sua população total é de 70 milhões e meio de habitantes.

Adesão da Turquia à União Europeia os prós e contras:

A Turquia é membro associado da União Europeia desde 1963, em 1987 fez a sua candidatura a Estado-Membro e apenas em 1999 a viu formalizada. A sua candidatura gerou uma controvérsia entre os Países da UE, focando dois temas bastante polémicos a religião e os Direitos Humanos.

Com os dois últimos alargamentos a Leste (2004 e 2007) a União Europeia deu um exemplo de democracia ao acolher três países ex-membros da União Soviética (Estónia, Letónia e Lituânia), e ainda paises que pertenciam ao Pacto de Varsóvia (por exemplo a Polónia, a Bulgária e a Roménia). Com a promessa de adesão à UE esses países introduziram um conjunto de reformas que reforçaram o sistema e os valores democráticos. Porque é que o mesmo não pode acontecer com a Turquia?

Há ainda que considerar que a população é maioritariamente jovem, onde um quarto dessa se encontra na faixa etária 0-14 anos, em contrapartida a Europa vê a sua população cada vez mais envelhecida. Com a entrada Turca na UE iria dar-se o rejuvenescimento europeu que tanto necessitamos.

Outra justificação que é apresentada para o veto da entrada turca é que se trata de um país demasiado pobre e atrasado para ser membro da União Europeia, porém, se esse critério tivesse sido aplicado no passado, Portugal dificilmente teria conseguido entrar para a União.

Não podemos colocar de parte os benefícios económicos que a adesão turca traria para a UE. A aceitação deste país poderia estimular a vontade de Ancara em introduzir um processo de recuperação económica. Assim a Europa ficaria a ganhar um novo e dinâmico mercado de trabalho, com mais de 70 milhões de turcos com mão-de-obra capaz e uma extensa zona costeira, para além da sua proximidade dos centros de maiores reservas de minério (Cáucaso). A Turquia tem de tudo para ser um pólo de desenvolvimento económico a ser aproveitado.

A Turquia, apesar de ser um Estado Laico, ou seja, não tem uma religião oficial e permite todas as religiões, tem óptimas relações tanto com o Mundo Árabe como com Israel, e poderá servir como intermediário das políticas europeias para ajudar a gerir conflitos entre o Médio Oriente e diferenças de religião, e deste modo tentar esbater a barreira entre o Mundo Ocidental e o Mundo Oriental. Num confronto é benéfico tê-los connosco do que contra nós.

Um dos principais obstáculos à integração da Turquia é o facto de o Continente Europeu ainda ser considerado, por muitos, como um “Clube Cristão” fundada nos princípios Judaico-Cristãos. A aceitação de um país com 70 milhões de muçulmanos iria acabar com esta visão europeia. A Turquia poderia enriquecer a Europa trazendo uma nova identidade religião e cultural para o património da União. Dentro das fronteiras europeias já residem 20 milhões de muçulmanos, a adesão de um país de maioria muçulmana daria a Bruxelas a hipótese de dar o exemplo de tolerância a todos os seus cidadãos.

Porém como todas as questões além de prós há contras.

É um facto que apenas um terço do território turco se encontra em solo Europeu, pelo que muitos alegam que a Turquia não pertence à Europa mas sim à “Ásia Menor”. Acredita-se, então, que a UE deve crescer dentro do seu espaço geográfico, expandindo-se para Leste e não para um espaço que é maioritariamente .

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