• Matéria: Português
  • Autor: zananascimento
  • Perguntado 9 anos atrás

(ENEM, 2007) 
As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“[...]
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se os quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (...)”
Fonte: Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.

O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito:

Respostas

respondido por: gislaine1234
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1 – Resposta: AJustificativa: O contraste que o poema explora é o do uso da língua em situações formais e informais. A formalidade é expressa pelo figura do Professor Carlos Gois, com suas “figuras de gramática, esquipáticas” em oposição à informalidade do cotidiano do eu-lírico, “a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé”. A alternativa B também traz um outro tipo de variedade, mas que não é foco do poema (variedade regional). As demais alternativas não se sustentam.2 – Resposta: AJustificativa: A única alternativa que se mantém no padrão formal é a A, pois as demais apresentam vocabulário e expressões regionais ou populares: “estribos” (B), “no toco” (C), “mão beijada” (D) e “amunhecou (D).3 – Resposta: AJustificativa: Ruy Castro aborda as diferenças de vocabulário entre o português europeu e o brasileiro. A derivação (variação das palavras), pronúncia (sons), gênero (masculino ou feminino) ou sintaxe (relação entre as palavras) não é abordada. 4 – Resposta: BJustificativa: O poema toca na questão linguística (“que importa que uns falem mole descansado/ que os cariocas arranhem os erres na garganta”) e econômica (“Que tem se os quinhentos réis meridional/ Vira cinco tostões do Rio pro Norte?”)
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