• Matéria: Pedagogia
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 8 anos atrás

O Brasil é fruto da colonização portuguesa. A nação lusitana teve uma formação cristã católica, moralmente conservadora. A figura feminina foi subordinada plenamente ao poder patriarcal. Esses valores morais foram transplantados para a colônia portuguesa na América. Contudo a forma como o poder patriarcal se estabeleceu no Brasil teve peculiaridades. Colaborou para o preconceito em relação à mulher e expressou contradições entre a moral estabelecida pelo cristianismo e as relações sociais.

Assinale a alternativa que melhor expressa o ambiente moral em relação à família e às práticas sociais contraditórias entre os elementos que formaram a sociedade brasileira.


A presença do mulato na formação brasileira é uma condição de exceção, e não de regra. Os senhores de engenho e, inclusive, os elementos portugueses de baixa renda mantinham-se distantes dos escravos, sejam eles indígenas ou africanos.


Ao mesmo tempo que o poder patriarcal era inquestionável, em especial no comando dos senhores de terras e escravos, as práticas sexuais extraconjugais eram constantes. A miscigenação social é resultado, em muitos casos, dessa contradição.


A formação da família brasileira foi flexível desde sua origem. O país incorporou, ao longo de sua formação, uma composição familiar poligâmica e de agregados oriundos das relações extraconjugais dos senhores de terras e escravos.


A segregação racial foi constante dentro da história social brasileira. Ao evitar a miscigenação, o Brasil passou a ter uma formação social fundada em quistos étnicos e morais. A família portuguesa, branca, de origem europeia conviveu lado a lado com a família poligâmica afro-indígena.


A presença da Igreja Católica na colônia, como formadora dos princípios morais, permitiu um controle rígido do comportamento familiar e da manutenção da instituição moral, sem atos de impureza por parte de seus membros.

Respostas

respondido por: viniciusrm19
13

Olá!

A família patriarcal brasileira compreende a base do Brasil Colonial, evidenciando muitos processos morais que se mantém até hoje.

Todavia, por mais que o patriarca exercessse um poder inquestionável e dominador, surge a contradição no que tange as relações extraconjugais, entre senhores de engenho e escravas, um dos determinantes para a miscigenação racial que existe hoje em dia, contribuindo para a diversidade étnica que impera no Brasil.

Resposta, Ao mesmo tempo que o poder patriarcal era inquestionável, em especial no comando dos senhores de terras e escravos, as práticas sexuais extraconjugais eram constantes. A miscigenação social é resultado, em muitos casos, dessa contradição.

respondido por: Juliojacome
5

Resposta:

Ao mesmo tempo que o poder patriarcal era inquestionável, em especial no comando dos senhores de terras e escravos, as práticas sexuais extraconjugais eram constantes. A miscigenação social é resultado, em muitos casos, dessa contradição.

Explicação:

A nação lusitana teve uma formação cristã católica, moralmente conservadora. A figura feminina foi subordinada plenamente ao poder patriarcal. Esses valores morais foram transplantados para a colônia portuguesa na América. Contudo a forma como o poder patriarcal se estabeleceu no Brasil teve peculiaridades. Colaborou para o preconceito em relação à mulher e expressou contradições entre a moral estabelecida pelo cristianismo e as relações sociais.

Perguntas similares