• Matéria: Português
  • Autor: Graziihlopes
  • Perguntado 8 anos atrás

Presciso URGENTE por favor!!!!!!

Quero por gentileza que vocês resumem esse texto:

Agora, so me restava Ministro. Ministro era o nome de meu gato. Aliás, ele não era propriamente meu gato e sim o gato da familia Não sei quem o batizou, mas quem o fez não acer- ou na escolha do nome, pois Ministro nio tinha ar importante, muito pelo contrário. Seu nome podia ter sido: Praxedes, Pafuncio, Belezoca ou Meu Bem: nenhu ma diferença teria feito, pois ele jamais atendeu pelo nome. Aliás, não atendia a ninguém. O único som a atraí-lo era o do facão de cortar carne sobre a tábua, na cozinha. la se chegando mansamente e aguardava sem pedir, sem miar; talvez lhe sobrasse, daquele movimento, uma boa pelanca ou até, quem sabe, um pedaço de car- ne. Mas, mesmo que não sobrasse nada, ele não reclamava virava as costas, dava o fora mansamente, do mesmo jeito que havia chegado Ministro era um gato magro e alto, amarelo-malhado, mais para feio do que para bonito. Eu o considerava a única pessoa livre de nossa casa, não respeitando leis nem horá rios, não obedecendo a ninguém, dono de seu nariz. Não tinha hora para dormir nem para acordar, dormia onde e quando melhor lhe apetecia. De noite, nas noites de lua cheia, vagava pelos telhados a mariscar. de preferencia doloroso a preceder o Ouvia-se de ataque: um miado longo e então seu brado embate. Devia ser bom na queda, pois o bairro andava minado de ga tinhos amarelos... As vezes voltava pela manhã, todo rebentado. satisfeito. Eu creio que voltava satisfeito, pois lavava-se mas Aliás, ele todinho, lambendo a pata e passando-a pelo corpo usava a pata somente nos lugares onde sua lingua não podia sério alcançar, como atrás das orelhas, por exemplo. Um gato A única brincadeira que Ministro se permitia, às vezes, era a de esticar discretamente a pata tentando alcançar o novelo de la do cro ché de mamãe, quando, por acaso, caia ao chão rolando para o seu lado. E só Certa ara não dizer que nunca lhe aconteceu nada demais, uma vez aconteceu. noite, ao tentar caçar pombinhos no quintal da vizinhança, levou um tiro de sal. que o atingiu na cauda. Apareceu sangrando e passou muitos dias com o rabo besuntado de pomada, enfaixado e manchado de tintura de iodo dos curativos diários feitos por dona Angelina Nem sei que não falei antes em Ministro, tendo sido ele um personagem com por quem privei durante toda a minha infancia, sua presença era quase neutra, mas, inega- velmente, fazia parte do décor da casa Creio que, ao nascer, já o encontrei à minha espera. Viveu anos e anos em nossa companhia, sem nos dar tristezas nem alegrias. mas completando o todo de nossa vida familiar Hoje, passados tantos anos, eu o recordo com carinho e com saudade. Saudade de meu gato, que, aliás, não era propriamente meu, mas sim de minha familia E seria ele, realmente da familia?

Respostas

respondido por: alineonline
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O texto disserta sobre o gato do narrador, seu nome equivocado, suas sutis tentativas de ganhar um pouco de carne, sua pelagem. O narrador descreve a liberdade de que o gato desfrutava, seus hábitos e brincadeiras. São recordações da infância do narrador.

Graziihlopes: E pra resumir o texto é não comertar
alineonline: Eu resumi o texto. O resumo é um texto que diz o que tem no texto resumido, apresentando apenas o essencial.
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