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Entre o final do século XIX, por longo de todo século XX e início do XXI
recebemos uma quantidade enorme de informações, as quais devemos apreender
com rapidez e destreza para que possamos acompanhar o ritmo do pensamento
contemporâneo. Walter Bejamin (1892-1940) já indicava essa aceleração do
conhecimento e de sua recepção em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade
técnica, escrito publicado em 1955. NiobeXandó (1915-2010), Roy Lichtenstein (1923-
1997) e Andy Warhol (1928-1987) transformaram este fenômeno da massificação
cultural em suas obras de arte, pois vivenciaram a mecanização de nossa sociedade
capitalista5
. Nesse sentido, cito uma das frases de Douglas Adams (1952-2001) na
abertura de um dos seus livros da série O Mochileiro das Galáxias, na obra
Praticamente Inofensiva para refletirmos sobre a ocorrência histórica múltipla e
ocasional: “A história da Galáxia ficou meio confusa por vários motivos: em parte
porque aqueles que tentavam acompanhá-la ficaram meio confusos, mas também
porque coisas incrivelmente confusas aconteceram de fato”6
. Esse fenômeno da
informação dispersa e que temos de certo modo agregar em nossa compreensão, pelo
menos o possível dela, é uma das críticas de André Bueno em sua obra Formas da
crise: estudos de literatura, cultura e sociedade, quando ele nos lembra, inspirado pelo
Ensaio sobre a cegueira de José Saramago, que vivemos uma cegueira estrutural7
.
Entretanto a nova história cultural nos possibilitou, para nós historiadores, desde a
década de 1970, a interpretação e explicação das práticas e representações daquilo
que nossos objetos de estudo podem demonstrar. Desse movimento historiográfico é
fruto nossa possibilidade de se realizar pesquisas da história no cinema, ou seja, de
análise e crítica historiográfica da produção fílmica. Podemos assim seguir duas
indicações do historiador José Rivair Macedo para o estudo das fontes no Cinema: 1)
do tema exposto dentro da produção fílmica e 2) a análise da produção fílmica (da
época de construção do filme)8
recebemos uma quantidade enorme de informações, as quais devemos apreender
com rapidez e destreza para que possamos acompanhar o ritmo do pensamento
contemporâneo. Walter Bejamin (1892-1940) já indicava essa aceleração do
conhecimento e de sua recepção em A obra de arte na era de sua reprodutibilidade
técnica, escrito publicado em 1955. NiobeXandó (1915-2010), Roy Lichtenstein (1923-
1997) e Andy Warhol (1928-1987) transformaram este fenômeno da massificação
cultural em suas obras de arte, pois vivenciaram a mecanização de nossa sociedade
capitalista5
. Nesse sentido, cito uma das frases de Douglas Adams (1952-2001) na
abertura de um dos seus livros da série O Mochileiro das Galáxias, na obra
Praticamente Inofensiva para refletirmos sobre a ocorrência histórica múltipla e
ocasional: “A história da Galáxia ficou meio confusa por vários motivos: em parte
porque aqueles que tentavam acompanhá-la ficaram meio confusos, mas também
porque coisas incrivelmente confusas aconteceram de fato”6
. Esse fenômeno da
informação dispersa e que temos de certo modo agregar em nossa compreensão, pelo
menos o possível dela, é uma das críticas de André Bueno em sua obra Formas da
crise: estudos de literatura, cultura e sociedade, quando ele nos lembra, inspirado pelo
Ensaio sobre a cegueira de José Saramago, que vivemos uma cegueira estrutural7
.
Entretanto a nova história cultural nos possibilitou, para nós historiadores, desde a
década de 1970, a interpretação e explicação das práticas e representações daquilo
que nossos objetos de estudo podem demonstrar. Desse movimento historiográfico é
fruto nossa possibilidade de se realizar pesquisas da história no cinema, ou seja, de
análise e crítica historiográfica da produção fílmica. Podemos assim seguir duas
indicações do historiador José Rivair Macedo para o estudo das fontes no Cinema: 1)
do tema exposto dentro da produção fílmica e 2) a análise da produção fílmica (da
época de construção do filme)8
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