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A cidade de Copán é famosa por ter produzido a melhor série de trinta e oito notáveis estelas retratando a maioria dos eventos ocorridos em sua história, instaladas seqüencialmente na praça central da cidade, adjacente à acrópole (um grande complexo de pirâmides, praças e palácios). As estelas, inscrições e relevos decorativos de Copán são o que há de mais refinado que sobreviveu da arte da meso-américa antiga.
Muitas das estruturas foram refinadamente decoradas com esculturas de pedras do tamanho que uma pessoa pode levar, arranjadas num extenso mosaico.
O local também tem um grande estádio de jogo de bola meso-americano.
No ápice do período clássico, Copán parecia ter uma quantidade inusual de nobreza secundária próspera, escriturários e artesãos, alguns dos quais construíram para si próprios suas casas em pedra decorada (privilégio reservado apenas aos nobres e sacerdotes na maioria das outras cidades), e em algumas fizeram inscrições hieroglíficas.
Foto da estela "H", detalhe representando o 18° rei "Coelho"As construções de Copán sofreram consideralvelmente com as forças da natureza nos séculos em que estiveram abandonadas, até a sua redescoberta. Ocorreram numerosos terremotos e nenhum dos tetos manteve-se intacto. A principal escadaria que continha inscrições estava desmoronada quando redescoberta. O Rio Copán mudou o seu curso e inundou uma parte da cidade, destruindo parte da acrópole e vários dos grupos arquitetônicos subsidiários do lugar. Além disto, as edificações foram invadidas pela vigorosa selva tropical que periodicamente se incendiava, causando danos consideráveis às pedras calcárias das construções.
Muitas das estruturas deste sítio têm sido constantemente consolidadas e restauradas por vários arqueólogos que estudam o lugar.
História pré-colombiana[editar | editar código-fonte]O vale fértil do rio Copán sempre foi um local de população agrícola muito antes dos primeiros edifícios em pedra serem construídos na região, por volta do século IX a.C..
Um reino parece ter sido estabelecido em Copán em 159 d.C. e progrediu até se tornar um dos locais mais importantes da civilização maia antes do século V. Foram erguidos monumentos, com registros hieroglíficos datados de 435 até 822.
Nos textos de uma destas estelas, proclama-se que a cidade de Xukpi (Copán) era a cidade maia mais poderosa da região embora tenha sofrido uma derrota catastrófica nas mãos do reino de Quirigua no ano de 738. Este fato deve ter causado uma derrocada no afluxo de recursos naturais que sustentavam o poder das cidades-estado soberanas da era clássica e pode ter sido o fator determinante de sua fase final, até o completo abandono.
A área continuou a ser ocupada depois dos últimos centros cerimoniais e monumentos reais serem erguidos, mas a população declinou nos séculos VIII e IX talvez de 20000 para menos 5000 habitantes na cidade.
O centro cerimonial estava há muito tempo abandonado, e nos arredores do vale só