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É possível que na pré-história os homens se orgulhassem de suas cicatrizes, pois enxergavam nelas sinônimo de coragem. Depois, marcas foram sendo usadas para registrar os momentos da vida, como o nascimento e maturidade sexual, assim como registrar os fatos da vida social — tornar-se guerreiro, sacerdote, casar-se, etc.
Desde muito tempo essas pinturas também serviram para pedir proteção ao sobrenatural. Também foram usadas para marcar os prisioneiros e para se camuflar. Porém, o que se tem quase certeza é sobre o seu uso como identificação de grupos sociais.
Por meio da arqueologia, acredita-se que a história da tatuagem tenha começado ainda na Antiguidade Oriental, no Egito, entre 4000 a.C. e 2000 a.C. Nesta região, eram sobretudo as mulheres que se tatuavam, conferindo-lhes poderes de proteção. Era comum, também, os homens tatuarem suas mulheres de modo a identificá-las como sua propriedade.
Na América, os indígenas usavam a tatuagem como parte do ritual de passagem. Quando uma pessoa ia da puberdade para a fase adulta, era preciso marcar o corpo com o motivo de proteger a sua alma. No hemisfério sul, os indígenas usavam pigmentos não permanentes feitos de flores e óleos vegetais. Ao final de cada ritual, os desenhos eram removidos.
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