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A morte do líder cubano Fidel Castro traz à memória a relação próxima, mas também tensa, da ilha caribenha com a União Soviética.
O presidente russo, Vladimir Putin, homenageou Fidel Castro, que havia feito de Cuba um aliado estratégico para Moscou, como o “símbolo de uma era” e um “amigo sincero e confiável da Rússia”.
O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov saudou um dirigente que “resistiu e fortaleceu seu país durante o bloqueio americano mais rígido, quando havia uma pressão colossal sobre ele”.
Castro será lembrado como um “político proeminente” que conseguiu deixar “uma marca profunda na história da humanidade”, acrescentou o último líder da União Soviética.
Entretanto, Gorbachov, 85 anos, impulsionador das reformas econômicas e políticas que anteciparam a queda da URSS, disse à agência de notícias Interfax que, “neste dia de dor”, não falaria do período de esfriamento pós-soviético das relações entre Cuba e a União Soviética.