A agência de proteção ambiental dos Estados Unidos, “EPA”, estima que 30 a 40 milhões de computadores pessoais são descartados anualmente no mundo. O programa ambiental das Nações Unidas, “UNEP”, calcula em 50 milhões de toneladas anuais a produção mundial de lixo eletrônico, “e-waste”. Os maiores produtores desse tipo de dejetos são os Estados Unidos, a Europa e o Japão, os quais reciclam cerca de 30% deles, sendo o restante exportado principalmente para a China, países da África, Índia e Paquistão.
(National Geographic – High-Tech Trash, 2008. Adaptado).
a) Aponte um motivo pelo qual os países desenvolvidos exportam parte de seu lixo eletrônico. Explique.
b) Indique um motivo pelo qual países pobres, ou em desenvolvimento, aceitam receber o lixo eletrônico proveniente de países exportadores desse lixo. Explique.
Respostas
Não existe apenas um motivo para a exportação do lixo eletrônico pelos países desenvolvidos. Um deles é o problema ambiental que esse lixo causa e sua manipulação não é financeiramente vantajosa.
E reciclar esse lixo. seria negativo para a indústria local. que teria impacto na sua produção e consequentemente, em sua margem de lucro.
b)
Já os países pobres estão na outra ponta, e esse lixo é benéfico para as indústrias locais (que nem sempre possuem recursos para produzir aquela matéria - prima), gerando renda e geração de empregos.
Apesar de ser chamado de "lixo", esse material possui elementos químicos de alto valor e que podem ser reaproveitados.
Espero ter ajudado!
A) Entre os motivos que levam os países desenvolvidos a exportar parte de seu lixo eletrônico estão:
• a diminuição dos gastos relativos ao planejamento voltado para acondicionar tais dejetos;
• a redução dos custos com a reciclagem;
• a existência, cada vez menor, de locais para receber enormes quantidades de material sólido;
• a redução do descarte de metais pesados, como chumbo e mercúrio, potencializam riscos à saúde e ao ambiente.
B) Entre os motivos que levam os países em desenvolvimento a receber o lixo eletrônico estão:
• parte desses aparelhos, que ainda funciona, é vista pelos governos locais como uma forma de inclusão digital;
• a eventual criação de novos postos de trabalho, que se tornam fonte de renda para parte da população local;
• leis ambientais pouco rigorosas que permitem o recebimento de tais dejetos.