A pergunta fundamental de socrates era: u é essencial do ser humano , ou o que o ser humano é essencialmente ?
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Nascido em Atenas, Sócrates (469-399 a.C.) é tradicionalmente considerado um marco divisório da história da filosofia grega. Por isso, os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos. O próprio Sócrates, porém, não deixou nada escrito. O que se sabe dele e de seu pensamento vem dos textos de seus discípulos, de seus adversários e daqueles que o sucederam, os quais se destacam: Aristófanes (447-385 a.C.), um dramaturgo que em suas comédias zombava de Sócrates; Xenofante (430-355 a.C.) e Platão (427-347 a.C.), discípulos de Sócrates e Aristóteles (384-321 a.C.), aluno de Platão.
Sócrates era filho de um escultor e de uma parteira – dupla herança que o levou a buscar esculpir, simbologicamente uma representação autêntica do ser humano e a ajudar seus discípulos a dar à luz suas próprias ideias.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se, exteriormente, ao dos sofistas, embora não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
Tanto quantos os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano. Por isso, o período socrático na história da filosofia é considerado como “antropológico”, e não mais “cosmológico” como na época dos filósofos da natureza. No entanto, Sócrates opôs-se ao relativismo quanto à questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares, entre outros aspectos que marcaram sua diferença com a tradição sofista.
Sócrates era filho de um escultor e de uma parteira – dupla herança que o levou a buscar esculpir, simbologicamente uma representação autêntica do ser humano e a ajudar seus discípulos a dar à luz suas próprias ideias.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se, exteriormente, ao dos sofistas, embora não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças públicas conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral.
Tanto quantos os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano. Por isso, o período socrático na história da filosofia é considerado como “antropológico”, e não mais “cosmológico” como na época dos filósofos da natureza. No entanto, Sócrates opôs-se ao relativismo quanto à questão da moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares, entre outros aspectos que marcaram sua diferença com a tradição sofista.
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A pergunta fundamental de Sócrates era: Qual é a essência do ser humano, ou o que o ser humano é essencialmente?
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