O Brasil é caracterizado por um racismo institucional, em que hierarquias raciais são culturalmente aceitas, segundo estudo publicado e aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. Segundo o documento, a participação dos afrodescendentes na economia nacional é de apenas 20% do PIB, apesar de representarem mais da metade da população do Brasil. O racismo permeia todas as áreas da vida, no entanto, tem sido difícil aos afro-brasileiros para levantar e discutir o assunto; já que ainda existe o mito da democracia racial no país, diz o relatório. Isso é frequentemente usado por políticos conservadores para descreditar ações afirmativas e políticas e leis direcionadas (aos afrodescendentes), acrescenta.
(Portal G1. Relatório da ONU diz que Brasil tem racismo institucional. 12/09/2014. Disponível em: .
Acesso em ago. 2017 - com adaptações)
Fonte: Revista Isto É. Racismo à brasileira. 06/12/2013
Os documentos destacam uma avaliação do racismo no Brasil e as dificuldades de se combater um tipo de preconceito que está internalizado na sociedade e nas instituições políticas. Considerando o contexto social da atualidade, a permanência do mito da democracia racial associado ao racismo institucional no país favorece:
a criação de sistema de cotas que discriminam negros e brancos.
a legitimação e a permanência da escravidão contra os afrodescendentes.
a igualdade racial e a busca pelos direitos sociais e civis.
a ausência de políticas públicas que minimizem as desigualdades sociais.
o reconhecimento da diversidade racial e da miscigenação cultural.
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a ausência de políticas públicas que minimizem as desigualdades sociais.
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