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Um dos regimes de trabalho que mais se
propagou, num certo período, entre os imigrantes nas fazendas de café foi o contrato de parceria. Implicava um acerto, pelo qual o fazendeiro cedia ao colono determinada área de sua propriedade, com o respectivo cafezal, para ser cultivado, colhido e beneficiado, repartindo-se os resultados entre ambos, na proporção que fosse estipulada pelo contrato.
O regime de colonato comporta geralmente três formas de pagamento:
1) fixo, por 1000 pés, sendo o colono obrigado a manter limpo e preparado o terreno para a colheita;
2) por dia de trabalho, para os serviços de poda, adubação, reparos no equipamento de produção, etc. e
3) proporcional ao número de sacas colhidas. O salário assim recebido é complementado pela lavoura de subsistência consentida ao colono, dentro das ruas do cafezal ou em terreno separado, pela criação doméstica, lenha, café para o consumo, etc. O colonato configura-se como exploração tipicamente capitalista, na qual o fazendeiro é o empresário que assume todos os riscos do negócio.
"brecha campesina": os fazendeiros concediam aos colonos o plantio de cereais entre os pés de café, assegurando assim o abastecimento das fazendas. Em áreas menos próprias ao café, plantavam batata, milho, tendo também criação e vendendo o excedente aos domingos, nas feiras das vilas, depois do culto.
propagou, num certo período, entre os imigrantes nas fazendas de café foi o contrato de parceria. Implicava um acerto, pelo qual o fazendeiro cedia ao colono determinada área de sua propriedade, com o respectivo cafezal, para ser cultivado, colhido e beneficiado, repartindo-se os resultados entre ambos, na proporção que fosse estipulada pelo contrato.
O regime de colonato comporta geralmente três formas de pagamento:
1) fixo, por 1000 pés, sendo o colono obrigado a manter limpo e preparado o terreno para a colheita;
2) por dia de trabalho, para os serviços de poda, adubação, reparos no equipamento de produção, etc. e
3) proporcional ao número de sacas colhidas. O salário assim recebido é complementado pela lavoura de subsistência consentida ao colono, dentro das ruas do cafezal ou em terreno separado, pela criação doméstica, lenha, café para o consumo, etc. O colonato configura-se como exploração tipicamente capitalista, na qual o fazendeiro é o empresário que assume todos os riscos do negócio.
"brecha campesina": os fazendeiros concediam aos colonos o plantio de cereais entre os pés de café, assegurando assim o abastecimento das fazendas. Em áreas menos próprias ao café, plantavam batata, milho, tendo também criação e vendendo o excedente aos domingos, nas feiras das vilas, depois do culto.
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