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Batata, esse ‘tubérculo comestível’, como o define o velho Aurélio, não se presta apenas como ingrediente para suculentos pratos da arte culinária; há toda uma gama de usos específicos. Dentro dessa gama há uma especificidade que poucos conhecem: a batata como fonte de energia química para a produção de energia elétrica. Sim, as batatas podem funcionar como pilhas e baterias!
Nesse contexto, apresentar a batata como um componente eletrônico principal, preparamos este trabalho que mudará o seu modo de pensar sobre esse tubérculo tão comum. Para os leitores/alunos que gostam de projetos diferentes e que também costumam comer sua batatinha chips durante as montagens, tais aplicações da batata serão uma ‘delícia’ . É um projeto muito simples, que muito mais pela curiosidade, servem como excelentes sugestões para Feiras de Ciências ou trabalhos escolares. De qualquer forma, se o projeto não lhe agradar, nada impede que o componente principal seja cortado, frito e comido…
Experiência da batata como Indicadora de polaridadeA polaridade dos terminais ou dos fios de uma fonte de alimentação de corrente contínua ou mesmo de uma bateria pode ser facilmente descoberta com a ajuda de uma… batata!
Como isso funciona?
Ora, a batata é condutora de corrente elétrica, é um condutor eletrolítico. Enfiando os dois fios de cobre provenientes da fonte, numa batata cortada ao meio, como indicado na Fig. 1, ocorrerá uma reação química cujo efeito é o de produzir substâncias diferentes nas pontas dos fios, conforme sua polaridade. Este efeito galvânico faz com que se forme um sal de cobre no pólo positivo, tornando esta região esverdeada. Por outro lado, no pólo negativo formam-se bolhas ou então nada ocorre, o que permite facilmente a identificação dos pólos.
O material:
A experiência:
a) Descasque pelo menos 2 cm das pontas dos fios de cobre rígidos ligados à fonte ou a uma pilha.
b) Enfie estas pontas numa meia batata, conforme indicado na Fig. 1.
c) Observe a coloração da batata em torno do fio: onde ficar verde, o fio estará ligado ao pólo positivo
Autoria: Fernanda Medeiros