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Clarice Lispector é o principal nome de uma certa tendência intimista da moderna literatura brasileira. O principal eixo de sua obra é o questionamento do ser, o "estar no mundo", a pesquisa do ser humano, resultando daí o chamado romance introspectivo. "Não tem pessoas que cosem para fora? Eu coso para dentro", assim explicava a autora seu ato de escrever. Nesse eterno questionar, a obra da romancista apresenta uma certa ambigüidade, um jogo de antíteses entre o "eu" e o "não-eu", entre o ser e o não-ser, já notado, de outra forma, na obra de Guimarães Rosa.
No plano da linguagem, também se percebe em Clarice Lispector uma certa preocupação com a revalorização das palavras: dá-lhes uma roupagem nova, explorando os limites do significado, trabalhando metáforas e aliterações. Manifesta, inclusive, uma preocupação muito grande com aquilo que não está escrito em palavras, mas sim nas entrelinhas. A própria Clarice escreveu:
"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas."
Espero ter ajudado <3
No plano da linguagem, também se percebe em Clarice Lispector uma certa preocupação com a revalorização das palavras: dá-lhes uma roupagem nova, explorando os limites do significado, trabalhando metáforas e aliterações. Manifesta, inclusive, uma preocupação muito grande com aquilo que não está escrito em palavras, mas sim nas entrelinhas. A própria Clarice escreveu:
"Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas."
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