Considerando a evolução dos estudos geológicos, a quais conclusões os cientistas chegaram quanto às características da crosta terrestre?
Respostas
Olá,
Desde sua origem há aproximadamente 4,56 bilhões de anos, o planeta já passou por profundas alterações geológicas. Seu estudo ultrapassou as idéias bíblicas sobre sua formação e muitas teorias foram desenvolvidas. No século XIX, o meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, desenvolveu a Teoria da Deriva Continental, os continentes estariam agrupados em um único supercontinente: Pangeia, há 220 milhões de anos.
Com a fragmentação do Pangeia, teriam surgido os continentes Laurásia (América do Norte, Europa e Ásia, exceto a Índia), ao norte, e Gondwana (América do Sul, África, Antártida, Austrália e Índia), ao sul. O único oceano foi denominado Pantalassa, Teoria confirmada na década de 60, com estudos no fundo dos oceanos e com o desenvolvimento da Teoria das Placas Tectônicas.
A crosta terrestre é a parte mais externa da Terra. É a camada mais fina, com espessura média entre cinco e 70 quilômetros, e está em constante transformações, devido a agentes endógenos, o tectonismo e o vulcanismo; agentes exógenos, o vento, a água, o clima, que alteram a composição física e química das rochas e influenciam o formato do relevo, seja por erosão ou por sedimentação.
Sua formação pode ser estudada por dados geofísicos, sísmicos, gravimétricos e magnéticos, e são conhecidas duas zonas que a compõem: a crosta continental, a zona superior chamada de sial, com rochas graníticas repletas de silício e alumínio; a crosta oceânica, mais inferior, conhecida como sima, prevalece rochas de magnésio e ferro.