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O Mar de Aral, na Ásia Central, secou. O que foi um dia o quarto maior lago do nosso planeta agora não é quase nada – e a culpa é de projetos desastrosos de irrigação.
Nos anos 1960, a União Soviética preparou um imenso projeto de desvio de águas do Mar de Aral para as planícies áridas do Cazaquistão, Uzbequistão e Turcomenistão. Por um lado, o projeto foi bem sucedido, e fez o deserto florescer. Mas seu efeito colateral supera qualquer benefício, e o mar praticamente não existe mais.
As imagens que abrem o post foram capturadas pelo satélite Terra da NASA e mostram o mar em 2000 (à esquerda) e em 2014 (à direita). Eis a explicação da NASA:
Em 2001, a conexão ao sul tinha sido cortada, e a parte oriental rasa recuou rapidamente nos anos seguintes. Recuos especialmente grandes na parte oriental do Mar do Sul parecem ter ocorrido entre 2005 e 2009, quando a seca limitou e então cortou o fluxo do Amu Darya. Níveis de água oscilaram anualmente entre 2009 e 2014 em anos alternadamente secos e com muita água. As condições secas de 2014 fizeram a parte leste do Mar do Sul secar completamente pela primeira vez em tempos modernos.
As consequências diretas disso são claras: comunidades da região não terão água, mas tem muito mais coisa além disso. A areia salgada do fundo do antigo lago voou para campos próximos e degradou o solo, e plantações na região precisaram receber água do rio. A ausência da água do antigo lago tornará os invernos mais gelados e os verões mais quentes e secos
Nos anos 1960, a União Soviética preparou um imenso projeto de desvio de águas do Mar de Aral para as planícies áridas do Cazaquistão, Uzbequistão e Turcomenistão. Por um lado, o projeto foi bem sucedido, e fez o deserto florescer. Mas seu efeito colateral supera qualquer benefício, e o mar praticamente não existe mais.
As imagens que abrem o post foram capturadas pelo satélite Terra da NASA e mostram o mar em 2000 (à esquerda) e em 2014 (à direita). Eis a explicação da NASA:
Em 2001, a conexão ao sul tinha sido cortada, e a parte oriental rasa recuou rapidamente nos anos seguintes. Recuos especialmente grandes na parte oriental do Mar do Sul parecem ter ocorrido entre 2005 e 2009, quando a seca limitou e então cortou o fluxo do Amu Darya. Níveis de água oscilaram anualmente entre 2009 e 2014 em anos alternadamente secos e com muita água. As condições secas de 2014 fizeram a parte leste do Mar do Sul secar completamente pela primeira vez em tempos modernos.
As consequências diretas disso são claras: comunidades da região não terão água, mas tem muito mais coisa além disso. A areia salgada do fundo do antigo lago voou para campos próximos e degradou o solo, e plantações na região precisaram receber água do rio. A ausência da água do antigo lago tornará os invernos mais gelados e os verões mais quentes e secos
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A diminuição do Mar Aral ocorre em virtude da interferência humana, que intercepta grande parte da água que abastece o Aral para a irrigação, especialmente para o plantio do algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas.
O Mar de Aral sofreu um processo de degradação muito intenso na últimas décadas, e atualmente, apresenta somente 10% de seu tamanho original e metade de seu volume. Em resumo, nos últimos cinquenta anos o mar de Aral perdeu 90% de sua área, tornando-se num grande areal.
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