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O mundo volta suas atenções para a Ásia, que recentemente vem desempenhando o papel de pólo dinâmico da economia mundial, principalmente com o elevado crescimento chinês, que passa a utilizar também o seu mercado interno para superar as limitações do mundo desenvolvido. Os Estados Unidos ainda não conseguem superar seus problemas, a Europa se recupera lentamente, com alguns países apresentando dificuldades, e o Japão continua enfrentando problemas. As esperanças mundiais acabam recaindo sobretudo na China, parte na Índia e na periferia constituída pelo sudeste asiático.
Como representam, no conjunto, mais da metade da população mundial, onde o nível de renda per capita ainda é baixo, há uma disposição de utilizar bem os recursos disponíveis, sua mão-de-obra relativamente barata, inclusive a melhoria do seu mercado interno. Mesmo a melhoria deste consumo chinês não parece suficiente para compensar a letargia do resto do mundo. E sempre existem dificuldades neste continente que não é uniforme, contando com uma grande diversidade étnica, religiosa, política, com importantes disputas de fronteiras.

A Índia, por exemplo, entende que sofre retaliações na Expo Internacional de Xangai por ter distribuído um material onde seu mapa ocuparia parte de áreas pretendidas pela China. São constantes os conflitos religiosos e étnicos entre vizinhos, alguns deles portadores de armamentos atômicos. Ainda que o intercâmbio continental venha se elevando substancialmente, com esforços para o estabelecimento de zonas de livre comércio, sempre existem problemas relacionados com as restrições de exportações ou importações.
Registra-se melhorias nos fluxos financeiros e de serviços entre muitos países asiáticos, como ocorre no resto do mundo. Mas ainda restam problemas complexos, como entre as duas Coreias, além de atritos que remontam passados mais remotos.
Mesmo com as esperanças que os diversos países sejam capazes de conviver harmonicamente, admitindo as diferenças existentes, sempre acabam ocorrendo incidentes agudos, principalmente com os muitos radicais que estão naquela região. As interferências externas, como no Afeganistão, não são capazes de resolver as difíceis questões que mesmo os asiáticos não conseguem equacionar, principalmente quando incluem controles sobre recursos minerais estratégicos.
No fundo, tratam-se de povos com longas tradições, adaptados a ambientes hostis, constituídos por seres humanos com todas as suas complexidades. O máximo que se pode esperar é que os interesses comerciais permitam convivências razoáveis, mesmo com as diferenças existentes, como vem ocorrendo.
A evolução continuará a ocorrer, mas como se trata de assuntos econômicos, sempre haverá grandes flutuações inevitáveis. Esperar muito mais que isto parece um idealismo superior ao que se pode esperar da espécie humana.
Como representam, no conjunto, mais da metade da população mundial, onde o nível de renda per capita ainda é baixo, há uma disposição de utilizar bem os recursos disponíveis, sua mão-de-obra relativamente barata, inclusive a melhoria do seu mercado interno. Mesmo a melhoria deste consumo chinês não parece suficiente para compensar a letargia do resto do mundo. E sempre existem dificuldades neste continente que não é uniforme, contando com uma grande diversidade étnica, religiosa, política, com importantes disputas de fronteiras.

A Índia, por exemplo, entende que sofre retaliações na Expo Internacional de Xangai por ter distribuído um material onde seu mapa ocuparia parte de áreas pretendidas pela China. São constantes os conflitos religiosos e étnicos entre vizinhos, alguns deles portadores de armamentos atômicos. Ainda que o intercâmbio continental venha se elevando substancialmente, com esforços para o estabelecimento de zonas de livre comércio, sempre existem problemas relacionados com as restrições de exportações ou importações.
Registra-se melhorias nos fluxos financeiros e de serviços entre muitos países asiáticos, como ocorre no resto do mundo. Mas ainda restam problemas complexos, como entre as duas Coreias, além de atritos que remontam passados mais remotos.
Mesmo com as esperanças que os diversos países sejam capazes de conviver harmonicamente, admitindo as diferenças existentes, sempre acabam ocorrendo incidentes agudos, principalmente com os muitos radicais que estão naquela região. As interferências externas, como no Afeganistão, não são capazes de resolver as difíceis questões que mesmo os asiáticos não conseguem equacionar, principalmente quando incluem controles sobre recursos minerais estratégicos.
No fundo, tratam-se de povos com longas tradições, adaptados a ambientes hostis, constituídos por seres humanos com todas as suas complexidades. O máximo que se pode esperar é que os interesses comerciais permitam convivências razoáveis, mesmo com as diferenças existentes, como vem ocorrendo.
A evolução continuará a ocorrer, mas como se trata de assuntos econômicos, sempre haverá grandes flutuações inevitáveis. Esperar muito mais que isto parece um idealismo superior ao que se pode esperar da espécie humana.
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