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João Goulart, popularmente conhecido pela alcunha de ‘Jango’ foi eleito vice-presidente do Brasil no mesmo pleito que alçou Jânio Quadros ao cargo de presidente, ambos eram oriundos de chapas diferentes, pois, naquele período a constituição vigente permitia está possibilidade de voto em separado, o que não ocorre na constituição de hoje, redigida em 1988. Entretanto, por razões que ainda hoje são contraditórias, Jânio enviou seu pedido de renuncia ao cargo máximo de chefia do poder executivo federal ao congresso nacional, sendo prontamente atendido.
Jango então assumiu a presidência, e, embora procurasse ter ações e discursos cautelosos, diversos setores conservadores da sociedade brasileira eram contrários a muitas de suas ações a planos, vistos como radicais, não obstante, um golpe civil militar eclodiu no ano de 1964, resultando na deposição de Jango e por conseguinte na instalação de um regime militar que perdurou por mais de 20 anos.
A classe média assustada deu apoio aos militares. Alguns dias depois do comício, foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, com o objetivo de dar apoio aos militares. No dia 31 de março de 1964, os militares se reuniram e tomaram o poder, com apoio dos Estados Unidos.
Jango não resistiu. Deixou o governo e se refugiou no Rio Grande do Sul. De lá, foi para o exílio no Uruguai e na Argentina, onde morreu aos 57 anos, vítima de um infarto.