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Conhecido como o “pai dos pobres”, Getúlio Vargas foi o principal representante do populismo no Brasil e ainda hoje é uma referência no cenário político do país
No início do mês de agosto de 2014, falamos um pouco sobre os 60 anos do suicídio de um dos presidentes que mais marcaram a história do Brasil, Getúlio Vargas.
Além de ter deixado para o país a Constituição de 1934, a Constituição de 1937 e um importante legado para o campo trabalhista, Vargas marcou a história brasileira com o populismo, principal característica da sua forma de governo.
Então, na informação contextualizada desta semana, vamos falar um pouco sobre essa forma de governo.
O populismo nada mais é do que uma forma de governar por meio de recursos que fazem o líder político obter apoio popular. Na realidade, foi uma experiência política vivenciada de forma generalizada na América Latina entre as décadas de 1930 e 1960, não sendo uma manifestação exclusivamente brasileira. Durante esse período, os países latinos passaram por um momento de desenvolvimento econômico importante, que teve como consequência o crescimento dos centros urbanos e a articulação de forças sociais e políticas.
No Brasil, Getúlio Vargas se tornou a maior referência de governo populista. Foi graças a essa forma de governar que o ex-presidente do Brasil ganhou o apelido de “pai dos pobres”. Ao utilizar uma linguagem simples e popular, Vargas acabou governando o país por meio de manifestações e discursos populares que mobilizaram grande parcela da população a seu favor.
Durante o período em que esteve no poder, fez uso da propaganda pessoal para promover seu governo. Vargas dizia não ser igual aos outros políticos do país, pois, ao mesmo tempo que tomava medidas autoritárias e antidemocráticas, era capaz de solucionar problemas, assumindo um comportamento tido como carismático