• Matéria: Pedagogia
  • Autor: gerlanevidal22
  • Perguntado 8 anos atrás

3) O sentido de diversidade ou diferença dentro das políticas públicas governamentais sobre a Educação ganharam forte impulso, principalmente a partir de 1997, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o qual indicava essa discussão como tema transversal. A pesquisadora Elizabeth Macedo (2009), faz uma importante crítica sobre a questão da diferença nessa proposta: "Minha denúncia das estratégias utilizadas pelas cadeias universalistas no sentido de continuar garantindo sua hegemonia nada tem a ver com a defesa do particularismo. Em outra direção, entendo que o caminho para um currículo centrado na diferença é desconstruir a dicotomia entre particular e universal, percebendo este último como lugar vazio preenchido temporariamente por articulações hegemônicas. [...] analisar como as cadeias universalistas veem buscando garantir sua hegemonia nos currículos é uma forma de ação política, na medida em que nos permite indagar sobre como constituímos as estruturas do poder por intermédio do posicionamento de sujeitos no interior contestado dessas estruturas" (MACEDO, 2009, p. 105). (MACEDO, Elizabeth. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o caso dos PCN. Educação e Sociedade, v. 30, n. 106, p. 23-43, 2009) Assinale a alternativa correta quanto à discussão da diferença nos PCN:

Respostas

respondido por: alicetpg
63
RESPOSTA CORRETA LETRA (e)
respondido por: Pablo777999
32

A principal crítica da autora se refere a um caráter universalizante, portanto, homogeneizador do que se entende por diferença e o desdobramento nas relações de poder que posicionam esses sujeitos à margem, quando consideram estes como uma particularidade e não o todo, viabilizando o discurso de que a escola deve ser para atender uma maioria, sem considerar as especificidades.



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