• Matéria: Português
  • Autor: mariaeduardacan2
  • Perguntado 8 anos atrás

O Martírio DO ARTISTA Arte ingrata! E conquanto, em desalento, A órbita elipsoidal dos olhos lhe arda, Busca exteriorizar o pensamento Que em suas fronetais células guarda! Tarda-lhe a Ideia! A inspiração lhe tarda! E ei-lo a tremer, rasga o papel, violento, Como o soldado que rasgou a farda No desespero do último momento! Tenta chorar e os olhos sente enxutos! ... É como o paralítico que, à míngua Da própria voz e na que ardente o lavra Febre de em vão falar, com os dedos brutos Para falar, puxa e repuxa a língua, E não lhe vem à boca uma palavra! Augusto dos Anjos (Pucsp) Observe o emprego da partícula "e", em: I. "Tenta chorar e os olhos sente enxutos!..." II. "puxa e repuxa a língua," III. "E não lhe vem à boca uma palavra!" Analisando a relação que a referida partícula estabelece nas três construções, pode-se dizer que:
Anos três casos, seu valor é o mesmo, ou seja, de conjunção aditiva.Bem cada caso, seu valor é diferente, ou seja: em I, é de conjunção adversativa; em II, é de conjunção aditiva; em III, é de conjunção temporal.Cem I e em II, seu valor é de conjunção aditiva; em III é de, simplesmente, introdutora do verso.Dnos três casos, seu valor é o mesmo, ou seja, de conjunção adversativa.Eem I e III, seu valor é de conjunção adversativa; em II, seu valor é de conjunção aditiva.

Respostas

respondido por: viniassilva
7
E

Nas frases I e III, podemos trocar o *e* por *mas*. O aluno precisa perceber que as partes da frases se opõem. O poeta tenta chorar, no entanto seus olhos estão secos.

Na segunda frase, há soma de ações, por isso, o valor da adição.

TENTEI RESUMIR O MAXIMO, ABRAÇOS !
Perguntas similares