Resumo da Revolta Constitucionalista de 1932
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O termo "revolução" para o movimento constitucionalista de 1932 não é o mais adequado. Isso porque foi um movimento perpetrado pelas elites insurgentes, cabendo melhor o termo "revolta".
De qualquer forma, a Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista foi a primeira grande revolta contra a administração de Getúlio Vargas. Foi também o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891.
Os insurgentes exigiam do Governo Provisório a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições para presidentes.
Assim, a Revolução Constitucionalista de 1932, que ocorreu em São Paulo, foi um levante contrário ao novo quadro político que se instituiu no país após a Revolução de 1930. Esse foi o golpe de Estado que tinha levado Getúlio Vargas ao poder.
Os paulistas fizeram uma grande campanha. Usando jornais e rádios, conseguiram mobilizar grande parte da população. Houve mais de 200 mil voluntários, sendo 60 mil combatentes. Por outro lado, enquanto o movimento ganhava apoio popular, 100 mil soldados do governo Vargas partiram para enfrentar os paulistas.
No total, foram 87 dias de combates, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista. Foi registrado um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas não oficiais reportem até 2200 mortos.
Em pouco tempo, São Paulo, que planejava uma ofensiva rápida contra a capital, se viu cercado e passou a arrecadar ouro doado por seus moradores para comprar armamentos.
Com isso, em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as tropas paulistas se rendem ao líder da ofensiva federal.
Apesar da derrota no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos.
A luta pela constituição foi fortalecida e, em 1933, as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales como Governador do Estado.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente Washington Luís que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924.
Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.