• Matéria: Português
  • Autor: kauan2013z
  • Perguntado 8 anos atrás

eu preciso de um resenha do livro A culpa é das estrelas mim ajuda gente a fazer essa resenha.

Respostas

respondido por: Anônimo
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O livro é narrado por Hazel, uma adolescente de dezesseis anos que sofre os males de um câncer terminal, mas não se deixou abater com isso. Hazel é uma garota doce, inteligente e decidida. Ela é o exemplo de que não se pode desistir da vida, mas não consegue expressar seus desejos e ambições por conta do câncer. Por conta disso, ela entra em um grupo de apoio ao câncer, onde pessoas que estão passando por situações compartilham suas experiências como forma de suporte, um motivo incomum, ou seja, a luta pela vida. Lá, ela conhece Augustus Waters, um garoto de dezessete anos que está livre do câncer e que chama a atenção por onde passa, e contradizendo todos os estereótipos, a química entre os dois é quase que instantânea.Hazel não entende como um garoto como Gus estaria interessado nela, e no começo é relutante em aceitar o possível relacionamento, simplesmente pelo fato de ela se sentir uma “granada” que está prestes a explodir. Mas Gus é convincente demais, e vale a pena correr o risco. Juntos, eles lidam com os problemas da vida adolescente, desde momentos cômicos até os mais “pesados” dos diferentes estágios do câncer.

John Green escreve com maestria, sabe exatamente o que o leitor que ouvir, levando para as páginas de “A Culpa é das Estrelas” um enredo bem elaborado e devidamente pesquisado, notando-se em diversas passagens do livro que ele se aprofundou no assunto para trazer aos leitores um retrato dos adolescentes que sofrem com o câncer, mas ao mesmo tempo passando a mensagem que eles querem ser vistos como “pessoas” e não como “vítimas do câncer”. O câncer é uma realidade, mas a oportunidade de experimentar as melhores coisas da vida parece mais tentadora do que se lamentar por estar doente. Espero ter ajudadooo
respondido por: meduardacfb
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Resposta:Uma das coisas que eu mais gosto de fazer quando estou em uma livraria é folhear os livros, apreciar capas, títulos e escolher qual será o eleito da vez. Entre idas e vindas, uma capa azul turquesa com letras escritas “em giz” saltou aos meus olhos. Não pensei duas vezes e corri para saber sobre o que se tratava A Culpa é das Estrelas.

Segundo a sinopse:

“Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas”.

Não comprei logo de cara, mas dias depois, ganhei o livro da minha amiga (obrigada Lucy) e o devorei em menos de uma semana. Posso dizer que a história me cativou logo de cara e o seu final me surpreendeu por completo. Assim que soube que o filme iria sair vibrei de emoção. Após meses de espera, o grande dia chegou.

Posso dizer com todas as letras que o filme, dirigido por Josh Boone, fez jus ao best-seller de John Green e cumpriu o prometido, narrando a trajetória da protagonista Hazel Grace (interpretada pela talentosa Shailene Woodley) e de seu amor Augustus “Gus” Waters (interpretado por Ansel Elgort, nosso ator revelação).

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De um lado, você tem uma garota que vive com os pés no chão e sabe o que a vida lhe reserva, mas resolve se entregar de braços abertos aos pequenos infinitos quando conhece Gus, um garoto não só bonito e charmoso, mas também cativante, bem humorado, que quer levar o melhor de sua vida sem ser esquecido. Todas essas características são vividas no filme e consegui enxergar exatamente como imaginei enquanto lia o livro.

Na minha humilde opinião, o roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Webertrouxe todos os elementos essenciais da história e estes foram muito bem desenvolvidos pelos atores que trouxeram naturalidade e descontração. Mesmo sabendo o final (quem leu o livro sabe o que estou falando), você dá muitas risadas com Gus e seu jeito de ver o lado bom de ter câncer; a maneira como Isaac (melhor amigo de Gus) desconta sua raiva sobre a doença e o término de seu namoro; e as caras que Hazel faz quando está ao lado do garoto que a acha bonita desde o primeiro dia em que a viu. Mas, também, você chora muito, não só pela grande reviravolta que atinge e aflige os personagens, mas também pela história trazer à tona a reflexão de que as pequenas coisas da vida, por mais simples que sejam, podem te fazer feliz: um elogio inesperado, uma mensagem, um piquenique no parque, uma viagem ou uma declaração de amor.

Já li e ouvi comentários de que o livro é melhor do que o filme. Sinceramente? Dessa vez, eu discordo. Para mim, os dois são ótimos. É claro que o livro traz um requinte de detalhes e quem assistiu ao filme vai notar que alguns momentos não foram retratados. No entanto, não se esqueçam que o filme é “baseado”, “adaptado”. Eu gostaria muito de assistir todas as cenas descritas no livro, mas para isso, precisaria que o filme durasse umas três horas ou mais. E posso ser sincera novamente? O livro é demais, mas o filme me emocionou em dobro. Fiquei feliz com a escolha dos atores, pois a química entre eles te conquista e faz você se apaixonar ainda mais pelos personagens. Não consigo ver a Hazel e o Gus serem interpretados por outros atores a não ser Shailene e Ansel.

Neste momento eu só tenho que agradecer a John Green. Obrigada por escrever uma história simples e profunda, alegre e triste. Obrigada por lembrar as pessoas de que alguns infinitos são maiores que os outros.

Explicação:

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