• Matéria: História
  • Autor: nicolasferreira1
  • Perguntado 8 anos atrás

qual as consequências da partilha Afro - Asiática ?

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respondido por: Heyyvih
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Convencionou-se chamar de Revolução Industrial as diversas inovações técnicas que se processaram na Europa durante o século XIX e que trouxeram mudanças consideráveis na estrutura de produção. 
Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra, promove a arrancada inicial desse novo 
processo industrial que durante o século XIX, expandirá para os outros países europeus, 
atingindo ainda, fora da Europa, EUA e Japão. 

Esse fenômeno levou essas regiões a um grande desenvolvimento econômico, mas provocou também problemas, não tão graves, mas problemas que precisavam serem sanados: 
A escassez de mercado consumidor e de matérias primas; 
um excedente populacional e de capitais. 

Visando dar cabo a esses empecilhos, os países europeus, capitaneados pela Inglaterra, só vê uma solução: Expandir territorialmente e incrementar a exploração das regiões de África e Ásia. 
Durante todo o século XIX, essas duas regiões são disputadas e fatiadas entre os países industrializados, a Chamada partilha afro-asiático que didaticamente chamamos de Movimento imperialista ou Neocolonialismo. 

Durante a segunda metade do século XIX até a Segunda Guerra Mundial, os países europeus, principalmente, usam e abusam dessas regiões, explorando-as economicamente, surrupiando matérias primas, exportando indiscriminadamente seus produtos e impondo hábitos de consumo "civilizados" a esses povos. 

Ordem Econômica Pós-Guerra 


Após a Primeira e Segunda Guerra Mundial, transformações haviam ocorrido. 
O mundo apresenta-se mudado. Um nova conjuntura foi se delineando e uma nova ordem 
mundial se concretizando. 
Duas características que sobressai nesta Nova Ordem será a bipolarização e a "descolonização" afro-asiática. 
O mundo agora estava dividido em duas tendências ideológicas antagônicas: de o lado os EUA Liberal-capitalista e do outro a URSS socialista-coletivista. 

Essa dualidade político-econômico-ideológico tende a se digladiar em defesa de seus interesses gerando um momento histórico peculiar. A guerra Fria. 

Os dois lados, EUA e URSS, apóiam a "descolonização" das regiões africanas, asiáticas e, 
também da Oceania, não por um sentimento humanitário e sim e por interesses 
geo-políticos-econômicos e ideológicos.
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