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Falar sobre mulheres para muitos ainda parece algo novo. Pouco se lê sobre elas nos livros de História. É sempre pequena sua participação em filmes históricos e pouco se ouve sobre elas em palestras e aulas. E, quando falamos sobre mulheres e guerras, a ideia soa quase antagônica. Mas, afinal, elas participavam dos conflitos? Estavam presentes em que níveis e com quais funções? Eram convocadas ou se voluntariavam?
A ideia da mulher em combate não é produto do século XX. Atualmente estamos rodeados de notícias e reportagens que marcam conquistas importantes das mulheres no cenário militar, no Brasil e no mundo. São nomeações de oficiais; pilotos de aviões comerciais e militares; a obrigatoriedade do serviço feminino em Israel, dentre vários outros. As conquistas dos direitos das mulheres são, hoje, resultado de lutas que atravessaram décadas e venceram preconceitos, mas que ainda têm muito que avançar – inúmeros são os debates e críticas sobre mulheres se tornarem militares e atuarem em conflitos. Muitos consideram inaceitável uma mulher presente no front como combatente. No entanto, há muito exemplos através dos séculos.
Na Idade Média, período em que vários conflitos aconteceram na Europa, as mulheres puderam provar suas habilidades militares como cavaleiras. Entre mito e história, elas foram líderes importantes. Joana D’arc foi uma camponesa francesa que comandou parte do exército francês na Guerra dos Cem anos (1337-1453) e se tornou santa e mártir da França; Maria Quitéria foi a primeira mulher a servir oficialmente ao exército brasileiro na Guerra do Paraguai (1864-1870); Boudica foi rainha do povo britânico celta e comandou os icenos contra a dominação romana na Bretanha (ano 60 ou 61 d.C.).
Contudo, a participação das mulheres nas guerras é lembrada por conta de sua presença maciça nos esforços de guerra, trabalhando em fábricas de armamentos e munição, e em posições que tradicionalmente seriam ocupadas pelos homens. A participação feminina teve grande importância nas duas grandes guerras mundiais – tanto por sua proporção quanto pela condição que a mulher vinha ganhando socialmente.
A ideia da mulher em combate não é produto do século XX. Atualmente estamos rodeados de notícias e reportagens que marcam conquistas importantes das mulheres no cenário militar, no Brasil e no mundo. São nomeações de oficiais; pilotos de aviões comerciais e militares; a obrigatoriedade do serviço feminino em Israel, dentre vários outros. As conquistas dos direitos das mulheres são, hoje, resultado de lutas que atravessaram décadas e venceram preconceitos, mas que ainda têm muito que avançar – inúmeros são os debates e críticas sobre mulheres se tornarem militares e atuarem em conflitos. Muitos consideram inaceitável uma mulher presente no front como combatente. No entanto, há muito exemplos através dos séculos.
Na Idade Média, período em que vários conflitos aconteceram na Europa, as mulheres puderam provar suas habilidades militares como cavaleiras. Entre mito e história, elas foram líderes importantes. Joana D’arc foi uma camponesa francesa que comandou parte do exército francês na Guerra dos Cem anos (1337-1453) e se tornou santa e mártir da França; Maria Quitéria foi a primeira mulher a servir oficialmente ao exército brasileiro na Guerra do Paraguai (1864-1870); Boudica foi rainha do povo britânico celta e comandou os icenos contra a dominação romana na Bretanha (ano 60 ou 61 d.C.).
Contudo, a participação das mulheres nas guerras é lembrada por conta de sua presença maciça nos esforços de guerra, trabalhando em fábricas de armamentos e munição, e em posições que tradicionalmente seriam ocupadas pelos homens. A participação feminina teve grande importância nas duas grandes guerras mundiais – tanto por sua proporção quanto pela condição que a mulher vinha ganhando socialmente.
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2
Boa noite
Pois é essa coisa da guerra do Paraguai tem ficado um pouco obscura pra nos, será que há algo que fica difícil de ser mencionado?
Fiquei sabendo, há pouco tempo, que o brasil fez o que os ingleses quiseram, não prevalecendo a vontade dos brasileiros.
... mas crianças - meninos, ainda servem o exercito paraguaio mas, como disse não conheço, as profundezas da guerra do Paraguai.
"Tanto as tropas paraguaias como as brasileiras eram acompanhadas por um verdadeiro exército de mulheres. Esposas, prostitutas, companheiras, mães, que se alimentavam das sobras de seus companheiros, cozinhavam, lavavam, cuidavam dos feridos, abrigavam-se em barracas, distribuíam solidariedade humana, sendo por vezes até maltratadas pelos maridos. Combatiam e morriam esquecidas. As vivandeiras e andarilhas seguiam a tropa, vendendo víveres e bebidas.
Não eram somente mulheres humildes de soldados e prostitutas; ainda que com menor freqüência, havia também mães e esposas de oficiais. Muitos comandantes receberam suas esposas em Assunção, após a queda da capital paraguaia.
O Duque de Caxias em carta ao Ministro da Guerra dizia ter dado passagem no Vapor Arinos, para a Corte, à Joana Rita dos Impossíveis, mãe de dois soldados mortos em campanha e solicitava que outra passagem lhe seja oferecida até o Piauí, sua província de origem.
Em Tuiutí e Humaitá, milhares de pessoas se amontoavam no acampamento situado numa estreita faixa de terra, em terreno alagadiço, sem condições de higiene, sob fogo de artilharia inimiga, sujeitos à administração militar, muitas vezes corrupta. Assim viveram estas mulheres por cinco anos.
No Paraguai, durante o conflito, as mulheres eram separadas em duas categorias as destinadas e as residentas. As primeiras foram condenadas por serem parentes de réus políticos ou acusados de traição. Eram forçadas a seguir as tropas no interior do país, sendo submetidas a trabalhos forçados na agricultura.... "
Pois é essa coisa da guerra do Paraguai tem ficado um pouco obscura pra nos, será que há algo que fica difícil de ser mencionado?
Fiquei sabendo, há pouco tempo, que o brasil fez o que os ingleses quiseram, não prevalecendo a vontade dos brasileiros.
... mas crianças - meninos, ainda servem o exercito paraguaio mas, como disse não conheço, as profundezas da guerra do Paraguai.
"Tanto as tropas paraguaias como as brasileiras eram acompanhadas por um verdadeiro exército de mulheres. Esposas, prostitutas, companheiras, mães, que se alimentavam das sobras de seus companheiros, cozinhavam, lavavam, cuidavam dos feridos, abrigavam-se em barracas, distribuíam solidariedade humana, sendo por vezes até maltratadas pelos maridos. Combatiam e morriam esquecidas. As vivandeiras e andarilhas seguiam a tropa, vendendo víveres e bebidas.
Não eram somente mulheres humildes de soldados e prostitutas; ainda que com menor freqüência, havia também mães e esposas de oficiais. Muitos comandantes receberam suas esposas em Assunção, após a queda da capital paraguaia.
O Duque de Caxias em carta ao Ministro da Guerra dizia ter dado passagem no Vapor Arinos, para a Corte, à Joana Rita dos Impossíveis, mãe de dois soldados mortos em campanha e solicitava que outra passagem lhe seja oferecida até o Piauí, sua província de origem.
Em Tuiutí e Humaitá, milhares de pessoas se amontoavam no acampamento situado numa estreita faixa de terra, em terreno alagadiço, sem condições de higiene, sob fogo de artilharia inimiga, sujeitos à administração militar, muitas vezes corrupta. Assim viveram estas mulheres por cinco anos.
No Paraguai, durante o conflito, as mulheres eram separadas em duas categorias as destinadas e as residentas. As primeiras foram condenadas por serem parentes de réus políticos ou acusados de traição. Eram forçadas a seguir as tropas no interior do país, sendo submetidas a trabalhos forçados na agricultura.... "
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