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Ernesto Geisel (1974-1979) iniciou seu mandato prometendo o retorno da democracia de uma forma gradual. Ele pretendia adotar diversas medidas liberalizantes, que seriam controladas pelo Executivo Federal. Uma dessas decisões era a suspensão da censura prévia nos meios de comunicação. Na verdade, esse interesse em retomar a democracia não era um reflexo do desejo do governo ou de seus aliados. Com diversos governos militares, as Forças Armadas encontravam-se enfraquecidas e acreditavam que essa medida era uma forma de garantia para uma saída pacífica dos militares do poder.
Durante o governo de Ernesto Geisel, ocorreram mobilizações de militares radicais que não queriam a retomada da democracia. A oposição a essa medida foi maior junto aos grupos militares que realizavam a repressão militar. Mesmo após a destruição das guerrilhas, o regime ainda realizava duras repressões ao que era considerado subversivo. Porém, esses grupos continuaram com as ações violentas e geraram crises políticas que ameaçaram o governo de Geisel.
Foi durante o seu mandato que ocorreu a morte do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, no DOI-CODI. Ele foi encontrado enforcado e os militares afirmaram tinha ocorrido um suicídio. Sua morte gerou muita comoção e foi promovido um culto ecumênico na Catedral da Sé, que reuniu milhares de pessoas.
Em janeiro de 1976, ocorreu a morte do operário Manoel Fiel Filho da mesma forma que Herzog e, somente após a segunda ocorrência, que o presidente tomou uma atitude. Ele destituiu o general Ednardo D'Avila Melo do comando do 2° exército. Essa era uma das primeiras medidas de Ernesto Geisel contra os militares radicais e, em outubro de 1977, ele demitiu o ministro do Exército que pretendia se candidatar a presidência nas próximas eleições.
Durante o governo de Ernesto Geisel, ocorreram mobilizações de militares radicais que não queriam a retomada da democracia. A oposição a essa medida foi maior junto aos grupos militares que realizavam a repressão militar. Mesmo após a destruição das guerrilhas, o regime ainda realizava duras repressões ao que era considerado subversivo. Porém, esses grupos continuaram com as ações violentas e geraram crises políticas que ameaçaram o governo de Geisel.
Foi durante o seu mandato que ocorreu a morte do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, no DOI-CODI. Ele foi encontrado enforcado e os militares afirmaram tinha ocorrido um suicídio. Sua morte gerou muita comoção e foi promovido um culto ecumênico na Catedral da Sé, que reuniu milhares de pessoas.
Em janeiro de 1976, ocorreu a morte do operário Manoel Fiel Filho da mesma forma que Herzog e, somente após a segunda ocorrência, que o presidente tomou uma atitude. Ele destituiu o general Ednardo D'Avila Melo do comando do 2° exército. Essa era uma das primeiras medidas de Ernesto Geisel contra os militares radicais e, em outubro de 1977, ele demitiu o ministro do Exército que pretendia se candidatar a presidência nas próximas eleições.
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